Governo do RN abre ala ortopédica em hospital na Grande Natal para desafogar Walfredo Gurgel; Hospital vai atender pacientes de Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, São José de Mipibu, Parnamirim e Ceará-Mirim
Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi
Os casos complexos, como os de politraumatismo, seguem com atendimentos no Walfredo Gurgel
O governo do Rio Grande do Norte abriu nesta sexta-feira (7) os serviços de ortopedia de baixa e média complexidade no Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, na Região Metropolitana de Natal.
A abertura do serviço na unidade faz parte de um plano do governo do RN de criar “barreiras ortopédicas” para desafogar, em Natal, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, maior unidade de saúde do estado e que convive frequentemente com casos de superlotação.
Essa é a primeira barreira ortopédica desse plano a começar a funcionar. A inauguração estava prevista, inicialmente, para 1º de fevereiro.
O Hospital Regional Alfredo Mesquita vai atender pacientes de seis cidades da Região Metropolitana: Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, São José de Mipibu, Parnamirim e Ceará-Mirim.
O atendimento na ala de ortopedia, no entanto, não é porta aberta, ou seja, não é possível um paciente ir diretamente ao hospital, segundo explicou a secretária de Saúde do RN (Sesap), Lyane Ramalho.
Os pacientes são atendidos pelo sistema de regulação estadual, sendo encaminhados por outras unidades de saúde ou pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de acordo com o estado clínico.
“A população geralmente vai procurar UPA, Unidade Básica de Saúde ou qualquer outro pronto-atendimento. Caso chegue até aqui [Hospital Alfredo Mesquita], ela será acolhida e aqui será realmente atendida. Caso também seja de alta complexidade, ela será referenciada para o Walfredo Gurgel”, explicou a secretária.
São considerados casos de baixa e média complexidade, segundo a Sesap, procedimentos ortopédicos que não envolvam crânio, pescoço ou bacia, por exemplo.
“É toda aquela que esteja relacionada com os membros, braços, pernas, e que não leve a uma situação de politrauma”, explicou.
Os casos complexos, como os de politraumatismo, seguem com atendimentos no Walfredo Gurgel.
“É um serviço que veio para atender as necessidades do Walfredo Gurgel, porque lá nós temos uma demanda diariamente de 40 a 50 pacientes que entram pela porta do Walfredo, seja por regulação ou demanda espontânea. E esses pacientes realmente ficam superlotando os corredores, como o próprio centro cirúrgico”, disse a secretária.
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