A Petrobras prevê iniciar nas próximas semanas a
perfuração de dois poços no Campo de Pitu Oeste, em águas profundas da
Bacia Potiguar e Anhangá, também na costa do Rio Grande do Norte. Isso
deve acontecer após a chegada da sonda NS-42 na locação. O primeiro poço
será perfurado a 52 km da costa e, nesta fase, não há produção de
petróleo. O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, assinou nesta
segunda-feira (2) a renovação de Licença de Operação (LO) dando a
autorização. Trata-se da 21ª licença concedida pelo órgão desde 2004
para perfuração na região da chamada Margem Equatorial.
Na sexta-feira (29), a empresa já
havia recebido a Guia de Recolhimento do Ibama, que precede a emissão da
licença ambiental, para iniciar o trabalho nessa que é uma das áreas da
chamada "Margem Equatorial" brasileira, nos blocos de exploração
BM-POT-17 e POT-M-762, arrematados pela companhia em leilão em 2005 e
2018, respectivamente.
“A Margem Equatorial
brasileira apresenta expressivo potencial petrolífero e será fundamental
para o futuro da companhia, garantindo a oferta de petróleo necessária
para o desenvolvimento do país e financiamento da transição energética”,
destacou o presidente da Petrobras Jean Paul Prates.
A
sonda NS-42 que fará a perfuração, está em processo de conclusão da
limpeza da bioincrustação do seu casco. O objetivo deste trabalho,
realizado em base de apoio na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, é
prevenir a disseminação de coral-sol, espécie exótica. “Com a pesquisa
exploratória, a companhia pretende obter mais informações geológicas da
área para avaliar a viabilidade econômica e a extensão da descoberta de
petróleo realizada em 2013 no poço de Pitu”, frisou a empresa.
Em
nota, a Petrobras diz ainda que atendeu a todos os requisitos e
procedimentos solicitados pelo IBAMA, em cumprimento e zelo pelo rigor
que esse tipo de licenciamento ambiental exige. “Como última etapa de
avaliação, a companhia realizou, entre os dias 18 e 20/9, um simulado in
loco, denominado Avaliação Pré-Operacional (APO), por meio do qual o
Ibama comprovou a capacidade da Petrobras de dar resposta imediata e
robusta a um evento acidental envolvendo vazamento de petróleo”.
A
APO é exigida para regiões de alta sensibilidade ambiental, como é o
caso da bacia Potiguar, e para projetos de grande complexidade.
Somente
na Margem Equatorial, a empresa informou que há quatro Centros de
Defesa Ambiental (CDAs), localizados no Pará, Maranhão, Ceará e Rio
Grande do Norte; além de outros nove CDAs, bases avançadas e centros de
resposta à emergência, distribuídos pelo restante do Brasil. Todas essas
estruturas estão equipadas para pronta resposta em caso de eventos
acidentais envolvendo vazamento de óleo no mar.
No
total, a empresa mobilizou mais de 1000 pessoas, quatro aeronaves,
cinco ambulâncias, 70 veículos terrestres e mais de 60 embarcações para
as ações de simulação de contenção e recolhimento de petróleo, proteção
costeira e de monitoramento, resgate e atendimento à fauna.
Para
comprovar a robustez de seus recursos para atendimento à fauna, a
Petrobras colocou em ação, durante a APO, mais de 80 profissionais,
incluindo biólogos e veterinários, além de 300 agentes ambientais, mais
de 30 forças-tarefas atuando no mar e nas praias, nove embarcações
dedicadas ao monitoramento e tratamento de animais, além de unidades de
recepção e estabilização de fauna ao longo das praias.
#Fonte: Agorarn
Petrobras Inicia este Mês a Perfuração de Poços em Águas Profundas do RN
Reviewed by CanguaretamaDeFato
on
4.10.23
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