O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou que a reforma ministerial deve ser concluída pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva “nas próximas horas”. Segundo ele, PP e Republicanos passarão a integrar a base de apoio do governo com as mudanças que abrirão espaço às duas legendas no primeiro escalão do Executivo federal.
Pimenta disse, em entrevista à Globo News, que os dois partidos comporão a base do governo porque manifestaram interesse de integrar a nova gestão.
“O governo tem uma agenda importante no Legislativo no próximo período e não tenho nenhuma dúvida de que, quanto mais forte for a base política, mais sinalizamos a capacidade de fazer com que as reformas sejam votadas o mais rápido possível”, disse.
A reforma ministerial da gestão petista tem sido anunciada por integrantes do governo como um processo em conclusão há quase um mês. O anúncio, no entanto, vem sendo adiado. Partidos do Centrão pressionam por espaço no poder Executivo.
Sob pressão para rever despesas, a equipe econômica e ministros palacianos terão uma reunião na tarde desta terça-feira 5 na tentativa de amarrar os pontos principais para uma proposta de reforma administrativa.
No PT, a reforma é rejeitada. Mas, apesar de não estar na agenda do governo petista, a proposta começou a andar por pressão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que vê na reforma uma chance de lançar uma pauta que responde às críticas de que o Executivo e o Congresso só têm planos para aumentar os gastos.
PROPOSTA. Nesta segunda-feira 4, a jornalista Vera Magalhães noticiou no jornal O Globo que o PP deverá emplacar o deputado André Fufuca (MA) como ministro do Esporte, no lugar de Ana Moser. Para tornar a pasta mais apetitosa, escreve a colunista, o PP quer o ministério turbinado com uma secretaria para cuidar da taxação das apostas esportivas. Pela proposta inicial prevista na cobrança, a secretaria ficaria sob o guarda-chuva do Ministério da Fazenda.
Já o Republicanos deverá ter Silvio Costa Filho como novo ministro de Portos e Aeroportos. O atual ocupante do cargo, Márcio França, pode ser realocado para o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, hoje comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Os dois são filiados ao PSB.
Além disso, o presidente também teria desistido de criar um ministério para pequenas empresas.
#Fonte: Agorarn
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