Breno Esaki/Metrópoles
A investigação da Polícia Federal (PF) que apura a suposta inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde também encontrou, no ConecteSUS do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um registro de dose única da Janssen, que teria sido aplicada em São Paulo.
Além das duas doses da Pfizer supostamente aplicadas em Duque de Caxias (RJ), onde a PF investiga o funcionamento de uma organização criminosa composta por funcionários da prefeitura e servidores do município, o sistema do Ministério da Saúde também apontou o registro de uma dose aplicada no presidente em 19 de julho de 2021.
A vacinação teria sido feita na UBS Parque Peruche, na zona norte da capital paulista. Depois da inserção dos dados fraudulentos, a conta de Bolsonaro no ConecteSUS emitiu comprovantes de vacinação outras quatro vezes.
Como adiantado pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, ontem, investigação conduzida pela Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que o registro foi inserido no sistema entre o primeiro e o segundo turno das eleições de 2022, mais de um ano depois da suposta vacina, o que é um indício de fraude.
A primeira emissão foi feita do Palácio do Planalto, em 22 de dezembro, às 8h. Às 19h da noite anterior, em 21 de dezembro, o secretário municipal de governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha, inseriu as duas doses da Pfizer no sistema do Ministério da Saúde.
Um segundo acesso ao ConecteSUS para emitir comprovante de vacinação para Bolsonaro foi feito quase uma semana depois, em 27 de dezembro, às 14h. As duas doses da Pfizer ainda constavam no sistema, assim como a da Janssen.
Poucas horas depois, por volta das 21h, a servidora da Prefeitura de Duque de Caxias Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva excluiu os registros das duas doses que Bolsonaro teria tomado na cidade, nos dias 13 de agosto e 14 de outubro. No mesmo momento, a servidora apagou também o registro da vacinação da filha do ex-presidente, Laura Bolsonaro.
Para a PF, o pequeno intervalo entre a inserção e a retirada dos dados e a emissão dos comprovantes demonstra a ciência, por parte dos auxiliares de Bolsonaro, da operação fraudulenta.
Além das duas doses da Pfizer supostamente aplicadas em Duque de Caxias (RJ), onde a PF investiga o funcionamento de uma organização criminosa composta por funcionários da prefeitura e servidores do município, o sistema do Ministério da Saúde também apontou o registro de uma dose aplicada no presidente em 19 de julho de 2021.
A vacinação teria sido feita na UBS Parque Peruche, na zona norte da capital paulista. Depois da inserção dos dados fraudulentos, a conta de Bolsonaro no ConecteSUS emitiu comprovantes de vacinação outras quatro vezes.
Como adiantado pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, ontem, investigação conduzida pela Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que o registro foi inserido no sistema entre o primeiro e o segundo turno das eleições de 2022, mais de um ano depois da suposta vacina, o que é um indício de fraude.
A primeira emissão foi feita do Palácio do Planalto, em 22 de dezembro, às 8h. Às 19h da noite anterior, em 21 de dezembro, o secretário municipal de governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha, inseriu as duas doses da Pfizer no sistema do Ministério da Saúde.
Um segundo acesso ao ConecteSUS para emitir comprovante de vacinação para Bolsonaro foi feito quase uma semana depois, em 27 de dezembro, às 14h. As duas doses da Pfizer ainda constavam no sistema, assim como a da Janssen.
Poucas horas depois, por volta das 21h, a servidora da Prefeitura de Duque de Caxias Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva excluiu os registros das duas doses que Bolsonaro teria tomado na cidade, nos dias 13 de agosto e 14 de outubro. No mesmo momento, a servidora apagou também o registro da vacinação da filha do ex-presidente, Laura Bolsonaro.
Para a PF, o pequeno intervalo entre a inserção e a retirada dos dados e a emissão dos comprovantes demonstra a ciência, por parte dos auxiliares de Bolsonaro, da operação fraudulenta.
Esaki/Metrópoles
Homens da Polícia Federal na rua onde Bolsonaro moraBreno Esaki/Metrópoles
Duas horas antes da viagem de Bolsonaro a Orlando, em 30 de dezembro, um novo acesso ao ConecteSUS do ex-presidente foi feito pelo celular do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Ele emitiu um terceiro certificado de vacinação em nome de Bolsonaro – desta vez, constava apenas a dose única da Janssen, que teria sido aplicada em São Paulo.
Em 14 de março, como mostrou a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, Bolsonaro emitiu um novo certificado de vacinação poucos dias antes de voltar ao Brasil, depois de passar uma temporada nos Estados Unidos.
Homens da Polícia Federal na rua onde Bolsonaro moraBreno Esaki/Metrópoles
Duas horas antes da viagem de Bolsonaro a Orlando, em 30 de dezembro, um novo acesso ao ConecteSUS do ex-presidente foi feito pelo celular do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Ele emitiu um terceiro certificado de vacinação em nome de Bolsonaro – desta vez, constava apenas a dose única da Janssen, que teria sido aplicada em São Paulo.
Em 14 de março, como mostrou a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, Bolsonaro emitiu um novo certificado de vacinação poucos dias antes de voltar ao Brasil, depois de passar uma temporada nos Estados Unidos.
#Fonte: Metrópoles
Polícia Federal e CGU Também Investigam Registro Falso de Vacina de Bolsonaro em São Paulo
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