O ex-deputado federal e ex-ministro Henrique Eduardo Alves, que hoje está no PSB, disse ter recebido “com muita emoção” a notícia de que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) manteve a decisão de absolver 12 nomes acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de integrarem o chamado “Quadrilhão do MDB”. Entre eles, estão o ex-ministro e ex-deputado potiguar, além do ex-presidente Michel Temer e do ex-deputado Eduardo Cunha.
“[Recebi] com muita emoção! Sempre esperei, porque o verdadeiro crime era o que se fazia contra mim! O partido da minha vida, o MDB, e de repente me envolverem assim… e com tantos desafios e lutas pela democracia, pela justiça, pelos direitos e deveres de cada brasileiro, o MDB!”, escreveu o ex-deputado nesta quarta-feira 8, em conversa com a reportagem do AGORA RN por meio de um aplicativo de mensagem.
Henrique Alves disse ainda que o tempo de espera pela confirmação de sua absolvição foi “muito dolorido” e classificou a acusação como “absurda”. “o MP recorreu, três desembargadores no TRF-1 agora julgaram e, por unanimidade, 3 a 0, fui inocentado! A dor, a revolta, o sofrimento, o tempo, os pré-julgamentos, como refazê-los? Indignação!”, escreveu Henrique.
O ex-integrante do MDB ainda classificou o episódio como uma “inconsequente criminalização da política”, mas celebrou a vitória, que ele considera dele e da Justiça como um todo. “Agora vencedores! Eu e a Justiça! Em frente, sem ódio e sem medo!”, finalizou.
DENÚNCIA
A denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) acusava Henrique Alves e outros membros do MDB de integrarem uma organização criminosa que arrecadava propina por meio de órgãos públicos como Petrobras e Caixa Econômica Federal, além da Câmara dos Deputados e ministérios do Governo Federal.
A terceira turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região confirmou, em decisão de segunda instância, na última terça-feira 7, a absolvição sumária dos envolvidos, negando apelação apresentada pelo MPF. O grupo emedebista já havia sido inocentado em 1ª instância.
Na decisão em primeira instância, o juiz Marcus Vinicius Reis Bastos afirmou que a narrativa apresentada pelo MPF não permite concluir a existência de uma associação com divisão de tarefas, hierarquia e estabilidade, que seriam características próprias de uma organização criminosa.
Em nota, a defesa de Henrique Alves afirmou que a decisão do órgão jurisdicional encerra “mais um capítulo nefasto da Lava-Jato que pretendia criminalizar a atividade política, com graves consequências para a democracia brasileira”.
#Fonte: Agorarn
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