Uma Assembleia irá avaliar a nova proposta feita pelo Governo do Rio Grande do Norte acerca da atualização do piso salarial dos professores da rede estadual. Após uma semana de greve, a reunião está marcada para esta terça-feira, 14 de março, às 14h, na Escola Estadual Winston Churchill.
A nova proposta feita pelo Estado, nesta sexta-feira 10, consiste em implementar de forma imediata os 14,95% para todos que estão abaixo da tabela salarial do Piso, já com efeito retroativo a janeiro. Para os demais, implantar na carreira em duas parcelas, nos meses de maio (7,21%) e dezembro (7,22%) deste ano. Além disso, pagar em 8 meses, de maio a dezembro 2024, o retroativo dos 14,95% acumulado entre janeiro e maio, mais o retroativo dos 7,22% acumulado entre maio e novembro de 2023.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sinte/RN), Os projetos que tratam do porte das escolas (gratificações) e das escolas de tempo integral serão enviados à Assembleia Legislativa até 30 de março. É o que prometeu a secretária estadual de educação, professora Socorro Batista. De acordo com a Chefe da SEEC, os textos serão encaminhados após o esclarecimento de todas as dúvidas ainda existentes.
Sobre a realização de um concurso neste ano, a Secretária afirmou que o Governo precisa de tempo para levantar dados. Isso porque as demandas dos IERN’S serão incluídas. Assim, será formada uma comissão, seguindo todos os trâmites previstos.
Quanto ao PCCR dos funcionários, ainda não há nenhuma definição. A questão, reivindicada reiteradas vezes pelo Sinte/RN, segue pendente.
Entenda a paralisação dos trabalhadores
Os professores da rede pública estadual decidiram entrar em greve por tempo indeterminado no último dia 3. Apesar do esforço do Governo do RN para desmobilizar o movimento, a última proposta enviada pela administração estadual acerca do piso salarial dos professores não agradou a categoria, que optou pela greve, após assembleia, na Escola Estadual Winston Churchill.
De acordo com a Coordenadora Geral do Sinte/RN, Fátima Cardoso, a justificativa para a aprovação da greve foi que a proposta do governo é insuficiente. “A analise da categoria é que o governo tem condições de apresentar uma proposta que seja admitida, apesar de ter havido uma melhoria de 6,5% para o mês de maio para quem ganha acima do piso e 7,93% em dezembro, a categoria rejeitou a proposta porque entende que há um distanciamento muito grande entre os meses para integralizar o piso”, disse.
#Fonte: Agorarn
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