Mais um escândalo envolvendo Michelle surge (Foto: ABR)
"Está claro que se tentava esconder, ali, as provas de um crime", aponta
Coube a Paulo Pimenta, ministro da Secom e deputado com larga experiência na investigação de escândalos da República, apontar para o único roteiro plausível para um presente milionário destinado à mulher de Jair Bolsonaro.
Pimenta escreveu no twitter: "Bolsonaro tentou trazer ilegalmente colar e brincos de diamante de R$ 16,5 milhões para Michelle. Presentes foram dados na Arábia Saudita no final de 2021. A Petrobras havia acabado de vender uma refinaria por 1,8 bilhão de dólares para um grupo da Arábia Saudita".
Não se trata de um comentário solto, de um adversário político. Vários indícios sustentam a tese de que o ouro e os diamantes avaliados em U$ 16,5 milhões, formalmente destinados a primeira dama, estavam longe de representar um inocente presente de aniversário do governo da Arábia Saudita -- uma das mais repressivas ditaduras do planeta -- para a mulher de Bolsonaro.
Para começar, o ponto essencial -- o preço. A Refinaria Randulpho Alves foi arrematada por 1,65 bilhão de dólares, uma verdadeira pechincha diante das estimativas do Deus-mercado.
Meses antes, a própria Petrobras, cuja diretoria bolsonarista era favorável à venda, falava em 3 bilhões de dólares, mesmo número apontado pelo Ineep, um instituto independente.
Contrário à venda da refinaria por entender que se tratava de um negócio nocivo aos interesses do país, o Ineep calculou que este seria o valor mínimo para um negócio honesto. Não só.
#Fonte: Brasil 247
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