Presidente Jair BolsonaroImagem: Pedro Ladeira/Folhapress
OPINIÃO: Uma das principais constatações da pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje é que a concessão de benefícios como o aumento do Auxílio Brasil, pagamentos de R$ 1.000 a taxistas e caminhoneiros, incremento do vale-gás e redução dos preços dos combustíveis não surtiram o efeito desejado por Jair Bolsonaro.
Apesar dos bilhões em benesses concedidas pelo governo, após uma série de mudanças introduzidas na legislação a toque de caixa, o levantamento mostra Luiz Inácio Lula da Silva liderando com 45% das intenções de votos, enquanto Bolsonaro tem 33%.
Surpreendentemente, o instituto Quaest detectou que entre os beneficiários do novo Auxíio Brasil aumentou o percentual de entrevistados que dizem que vão votar em Lula. Foi de 23% para 30%.
Os pesquisadores se preocuparam em tentar responder a pergunta fundamental: por qual motivo isso acontece?
A maioria dos entrevistados (58%) reconhece que Bolsonaro é o responsável pelo Auxílio Brasil e a maior parte (42%) dá ao presidente crédito pela redução no preço dos combustíveis.
O problema, no entanto, não é o desconhecimento da autoria das "bondades" e sim a intenção que os eleitores identificam no gesto de Bolsonaro.
Impressionante fatia de 62% do eleitorado respondeu à pesquisa Quaest que as "medidas econômicas do governo são principalmente para ajudar a eleição de Bolsonaro". Apenas 33% disseram que a intenção do governo foi "ajudar as pessoas".
Ou seja: somente aqueles que já se diziam eleitores do presidente acreditam na sua boa intenção.
Tudo indica que esse é o motivo pelo qual a distribuição de benfeitorias do presidente não se ter traduzido em intenção de votos.
#Fonte: Chico Alves, Colunista do UOL
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