HOMOFOBIA!! Vereadoras Acionam Ministério Público Federal Contra Falas Homofóbicas de Bolsonaro Durante Entrevista
(Foto: ADRIANO MACHADO)
Ação destaca as falas homofóbicas e preconceituosas de Jair Bolsonaro
sobre a varíola dos macacos durante entrevista concedida ao Flow Podcast
A vereadora de São Paulo Erika Hilton (PSOL) e a vereadora suplente de Porto Alegre Natasha Ferreira (PSOL) ingressaram com uma ação junto ao Ministério Público Federal (MPF) contra as falas homofóbicas proferidas por Jair Bolsonaro (PL) durante uma entrevista concedida ao "Flow Podcast" exibida na segunda-feira (8).
De acordo com reportagem do Estadão Conteúdo, as parlamentares sustentam que Bolsonaro incorreu no crime de LGBTQfobia “ao relacionar, de forma pejorativa e preconceituosa, a doença varíola dos macacos (monkeypox) com representantes da comunidade LGBT+”.
Na entrevista, o atual ocupante do Palácio do Planalto perguntou se o apresentador Igor Coelho tomaria a vacina contra a varíola dos macacos. Ao receber a resposta afirmativa, Bolsonaro ironizou: “tenho certeza que vai tomar... Tu não me engana! Tu não me engana!".
Na ação, as parlamentares ressaltam ser possível encontrar "piadinhas, deboche, ironia e homofobia" nas falas de Bolsonaro sobre o assunto em função da doença registraruma alta incidência da doença entre "homens que fazem sexo com homens". A situação vem sendo comparada ao cenário vivenciado pela comunidade LGBT+ na década de 1980, quando foi alvo de perseguição e preconceitos motivados pela epidemia do HIV/Aids.
"’Fica evidente que os dizeres "tu não me engana, tenho certeza que tu vai tomar e tu não entendeu né?’ são claras menções LGBTQfóbicas do presidente, nas quais ele insinua que ao tomar a vacina o entrevistador seria gay e, por isso, estaria preocupado com a doença", destaca um trecho da ação, segundo a reportagem.
Vereadora mais votada do país, Erika Hilton, que é trans, afirmou que “se tem algo que Bolsonaro aprendeu nesses anos é cometer crimes contando com a impunidade, disfarçando suas falas como piadas. Entramos no Ministério Público novamente, pois nenhum tipo de estigma negativo e violência, desde os mais sutis aos mais explícitos, podem passar impunes", disse.
#Fonte: Brasil 247
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