Arroz Orgânico do MST Citado pelo Ex-Presidente Lula no Jornal Nacional Também é Produzido no RN

Lula durante entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo I Foto: reprodução redes sociais

Em 2022, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Rio Grande do Norte vai produzir cerca de 25 toneladas de arroz orgânico do tipo vermelho (da terra) na região do Vale do Apodi. A produção em escala nacional foi lembrada pelo ex-presidente Lula, durante entrevista ao Jornal Nacional nessa última quinta (25), na série com os candidatos ao cargo nas eleições deste ano.

O MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina, segundo o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), mas no RN esse tipo de cultivo ainda não está entre os mais tradicionais e se concentra, majoritariamente, nos acampamentos e assentamentos da região sul do país.

No Vale do Apodi, a produção em 2022 do arroz foi garantida por uma parceria entre o Governo do Rio Grande do Norte, setores de produção e comercialização do MST, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Apodi (STTR) e a Rede Xique-xique. Outro projeto da Sedraf (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar) em andamento é a implantação de um campo de produção de sementes de coentro no atual Acampamento Antônio Batista (futuro assentamento), no DIBA, no limite dos municípios do Alto do Rodrigues e Afonso Bezerra, através de parceria entre o Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul

Arroz vermelho I Foto: Tatiana Santos
Arroz vermelho I Foto: Tatiana Santos

Os cerca de 12 assentamentos e oito acampamentos do MST no Rio Grande do Norte produzem, anualmente, toneladas de mandioca, batata doce, macaxeira, banana, abacaxi, grãos como feijão vede e milho, além de frutas como caju e, em menor quantidade, acerola e goiaba.

Por aqui, a produção se concentra no cultivo da mandioca (100 a 150 toneladas por ano), batata doce (de 100 a 120 toneladas), macaxeira (em torno de 80 a 100 toneladas anuais), banana (de 150 a 200 toneladas); abacaxi (de 70 a 90 toneladas); caju (20 toneladas) e grãos, como feijão (de 50 a 60 toneladas), feião verde (50 toneladas) e milho (de 90 a 100 toneladas).

Também há colheita de outras frutas, como acerola e goiaba, porém, em menor quantidade, por serem cultivos recentes, segundo Márcio Melo, que coordena o setor de produção do MST no RN.

O cultivo se concentra, principalmente, ao longo do litoral potiguar. Mas, também temos produções naquela região do Oeste e Alto-Oeste, que é mais seca. Por lá, fazemos aquele plantio de inverno com milho e feião. Além disso, também temos acampamentos com irrigação”, relata Márcio.

Atualmente, parte da produção já é plantada de acordo com as regras para cultivo de alimentos orgânicos, sem uso de agrotóxicos ou produtos químicos. A outra parte está em fase de transição do cultivo tradicional para o orgânico.

Parte da produção é vendida para atravessadores, outra parte vai para feiras locais e para programas do governo, que compra esses alimentos para fazer a merenda escolar de crianças e adolescentes da rede estadual de ensino.

MST doa alimentod durante a pandemia no RN I Foto: cedida
MST doa alimento durante a pandemia no RN I Foto: cedida

PRODUÇÃO DO MST NO RN

MANDIOCA: cerca de 100 A 150 toneladas por ano

MACAXEIRA: em torno de 80 a 100 toneladas por ano

FEIJÃO: de 50 a 60 toneladas, aproximadamente, por ano

FEIJÃO VERDE: cerca de 50 toneladas por ano

MILHO: entre 90 e 100 toneladas por ano

BATATA DOCE:  de 100 a 120 toneladas por ano

BANANA: em torno de 150 a 200 toneladas por ano

ABACAXI: 70 a 90 toneladas por ano

CAJU: cerca de 20 toneladas por ano

ACEROLA E GOIABA: cerca de cinco toneladas por ano, iniciando processo de produção

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