Créditos: WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOPresidente Jair Bolsonaro repetiu as críticas ao protocolo do Ministério da Saúde
"Acabei de conversar com um tal de Queiroga. Ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscaras por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados. Para tirar este símbolo (segurando uma máscara descartável na mão) que tem a sua utilidade para quem está infectado", disse Bolsonaro durante evento sobre turismo no Palácio do Planalto, em Brasília. Ele foi aplaudido pelos presentes ao anunciar a medida.
O presidente usava a proteção ao chegar ao evento, mas a retirou ao iniciar o discurso. No mesmo evento, o presidente repetiu as críticas ao protocolo do Ministério da Saúde que orienta pessoas contaminadas a ficarem em casa. "Não aquele 'fica em casa todo mundo'. A quarentena é para quem está infectado. Não é para todo mundo, porque isso destrói empregos", afirmou.
A obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos, como comércios, escolas e igrejas, foi aprovada no ano passado pelo Congresso. Bolsonaro chegou a vetar a lei, mas os parlamentares derrubaram o veto. Em alguns Estados, como São Paulo, a pessoa que for pega sem a proteção poderá ser multada.
Ao assumir o cargo, em março deste ano, Queiroga adotou um discurso que vai na contramão do presidente. Em uma de suas primeiras entrevistas como ministro, o médico cardiologistas defendeu o uso da proteção e disse que seu objetivo era tornar o Brasil "a pátria de máscaras". “Na época da Copa do Mundo, a nação se une, se chama ‘pátria de chuteira’. Agora é ‘pátria de máscara’. É um pedido que faço a cada um dos brasileiros: usem a máscara”, disse o ministro no dia 23 de março.
Públicos
Ao depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, na terça-feira, Queiroga foi questionado sobre o fato de o presidente promover diversas aglomerações durante a pandemia e se recusar a usar máscaras em locais públicos, contrariando recomendações da sua pasta. Incomodado com a pergunta, respondeu: "Não sou censor do presidente".
No evento de ontem, Bolsonaro não detalhou se o parecer solicitado ao Ministério da Saúde seria apenas recomendação ou se pretende propor uma nova legislação a respeito do tema, o que necessitaria de aval do Congresso.
“Primeiro, vacinar”
Em nota, o Ministério da Saúde disse ter recebido o pedido para "estudo" demandado pelo presidente. "O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou há pouco que recebeu o pedido do presidente da República, Jair Bolsonaro, para produzir um estudo que trate da flexibilização do uso de máscaras, conforme o avanço da vacinação no país."
Em vídeo postado à noite no Twitter, Queiroga disse que o presidente acompanha o cenário internacional e "vê que em outros países onde a campanha de vacinação está avançada as pessoas já estão flexibilizando o uso das máscaras". "O presidente me pediu que fizesse um estudo para avaliar a situação aqui no Brasil. Vamos atender essa demanda do presidente Bolsonaro, que está sempre preocupado com pesquisas em relação à covid."
O presidente usava a proteção ao chegar ao evento, mas a retirou ao iniciar o discurso. No mesmo evento, o presidente repetiu as críticas ao protocolo do Ministério da Saúde que orienta pessoas contaminadas a ficarem em casa. "Não aquele 'fica em casa todo mundo'. A quarentena é para quem está infectado. Não é para todo mundo, porque isso destrói empregos", afirmou.
A obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos, como comércios, escolas e igrejas, foi aprovada no ano passado pelo Congresso. Bolsonaro chegou a vetar a lei, mas os parlamentares derrubaram o veto. Em alguns Estados, como São Paulo, a pessoa que for pega sem a proteção poderá ser multada.
Ao assumir o cargo, em março deste ano, Queiroga adotou um discurso que vai na contramão do presidente. Em uma de suas primeiras entrevistas como ministro, o médico cardiologistas defendeu o uso da proteção e disse que seu objetivo era tornar o Brasil "a pátria de máscaras". “Na época da Copa do Mundo, a nação se une, se chama ‘pátria de chuteira’. Agora é ‘pátria de máscara’. É um pedido que faço a cada um dos brasileiros: usem a máscara”, disse o ministro no dia 23 de março.
Públicos
Ao depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, na terça-feira, Queiroga foi questionado sobre o fato de o presidente promover diversas aglomerações durante a pandemia e se recusar a usar máscaras em locais públicos, contrariando recomendações da sua pasta. Incomodado com a pergunta, respondeu: "Não sou censor do presidente".
No evento de ontem, Bolsonaro não detalhou se o parecer solicitado ao Ministério da Saúde seria apenas recomendação ou se pretende propor uma nova legislação a respeito do tema, o que necessitaria de aval do Congresso.
“Primeiro, vacinar”
Em nota, o Ministério da Saúde disse ter recebido o pedido para "estudo" demandado pelo presidente. "O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou há pouco que recebeu o pedido do presidente da República, Jair Bolsonaro, para produzir um estudo que trate da flexibilização do uso de máscaras, conforme o avanço da vacinação no país."
Em vídeo postado à noite no Twitter, Queiroga disse que o presidente acompanha o cenário internacional e "vê que em outros países onde a campanha de vacinação está avançada as pessoas já estão flexibilizando o uso das máscaras". "O presidente me pediu que fizesse um estudo para avaliar a situação aqui no Brasil. Vamos atender essa demanda do presidente Bolsonaro, que está sempre preocupado com pesquisas em relação à covid."
#Fonte: Estadão
INACREDITÁVEL!! Bolsonaro Quer Liberar Uso de Máscara para Brasileiros
Reviewed by Canguaretama De Fato
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11.6.21
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