Marcelo Queiroga fala sob o juramento de dizer a verdade, o que se exige de quem depõe em CPIs. Não diz e omite informações; Antonio Luena
O ministro que não faz juízo de valor, Marcelo Queiroga, da Saúde, que depôs durante mais de sete horas à CPI da Covid-19, correu o risco de ser preso por não ter dito a verdade, além de omitir informações, segundo três senadores ouvidos por este blog, que preferem não ter sua identidade revelada.
A conversa a respeito da prisão correu solta aos cochichos e por telefone em parte do plenário da CPI constituído por 11 senadores. Alguns assistiram ao depoimento de corpo presente, outros em suas casas, em Brasília ou nos estados. Fora os governistas, os demais concluíram que o ministro mentiu além da conta.
Logo Queiroga ganhou entre eles o apelido de “Rolando Lero”, personagem da Escolinha do Professor Raimundo, interpretado por Rogério Cardoso na série original comandada pelo humorista Chico Anísio, e por Marcelo Adnet no remake de 2015. O comando da CPI achou melhor deixar Queiroga ir embora em paz.
Do ponto de vista político, sua eventual prisão só interessaria ao governo e à sua turma para tentar pôr fogo no país. Prisão é uma medida a ser adotada quando o depoente mente de forma escandalosa que choque todo mundo. E que cause indignação ao distinto público que a tudo assiste. Não seria o caso.
#Fonte: Blog do Ricardo Noblat
Nenhum comentário:
OS COMENTÁRIOS SÃO DE EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DO AUTOR.
REGRAS PARA FAZER COMENTÁRIOS:
Se registrar e ser membro do Blog; Se identificar (não ser anônimo); Respeitar o outro; Não Conter insultos, agressões, ofensas e baixarias; A tentativa de clonar nomes e apelidos de outros usuários para emitir opiniões em nome de terceiros configura crime de falsidade ideológica; Buscar através do seu comentário, contribuir para o desenvolvimento.