Foto: Amanda Perobelli.
O ex-presidente Lula fez, nesta quarta-feira (10), o primeiro pronunciamento após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin que anulou decisões tomadas pela Justiça Federal do Paraná sobre parte da Lava Jato. Em São Paulo, o petista criticou o Governo Federal, agradeceu pelo apoio de líderes locais e internacionais, advogados, criticou parte da imprensa, disse que foi injustiçado e disse que “está de bem com a vida”. Sobre as eleições, o presidente negou que esteja pensando no assunto neste momento.
Durante as quase duas horas de pronunciamento, o ex-presidente disse que “foi vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos de história”, não poupando ataques ao ex-juiz Sérgio Mouro, ao promotor Dalta Dellagnol e a parte da imprensa, Lula comemorou a decisão de Fachin. Apesar da decisão do ministro do STF não ter absolvido o ex-presidente dos crimes imputados a ele, Lula disse que se sente “de bem com a vida”.
“Eu estou muito de bem com a vida. A Lava Jato desapareceu da minha vida. Não espero que as pessoas que me acusam parem de me acusar. Estou satsfeito que tenha sido reconhecido aquilo que meus advogados vêm dizendo há muito tempo, que eu sou inocente”, disse.
Sobre o presidente Jair Bolsonaro, Lula disse que o chefe do Executivo é terraplanista e que a população não deve seguir orientações dele e do ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello. “Esse país não tem governo, não tem ministro da Saúde, da Economia. Tem um fanfarrão”, disse.
Já quando abriu para perguntas de jornalistas, Lula disse que é preciso que o partido e membros da esquerda devem percorrer o país, mas negou que seja o momento de discutir candidaturas a 2022. Para ele, o partido vai discutir a eleição no momento certo e estará aliado à esquerda.
“Eu seria pequeno se estivesse pensando em 2022. Em 2022, o partido vai discutir se terá candidato ou se terá uma frente ampla. Agora, o partido precisa colocar suas lideranças para andar o país par
a discutir a situação do povo brasileiro”, disse Lula, ressaltando ainda que o PT não pode ter medo de polarizar a eleição. “Tem que ter medo de não polarizar e ser esquecido”, disse.
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