Pesquisadores
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizam uma
pesquisa para avaliar se existe relação entre a chikungunya e a perda de
memória entre pessoas com mais de 60 anos de idade. O estudo é
realizado pelo Departamento de Infectologia da instituição.
Foram divulgadas inscrições para voluntários nesta segunda-feira (2), mas de acordo com a médica Vanessa Giffoni, que dirige o estudo, o número de pessoas interessadas já havia ultrapassado o necessário na manhã desta sexta-feira (3).
Os
testes serão realizados ao longo do mês de dezembro e a expectativa é
de até abril de 2020 os dados iniciais possam ser conhecidos. A depender
do resultado, os pesquisadores poderão convocar novos voluntários.
Segundo
a médica, o estudo avalia ainda uma hipótese, levantada após alguns
contatos com pacientes infectados pela doença, que relataram, entre
outros problemas, o aumento de lapsos de memória.
“O
Rio Grande do Norte foi um dos estados com maior prevalência de
chikungunya, que afetou muitos idosos. E percebemos que na fase aguda,
houve manifestação de doenças graves no sistema neurológico, como
meningite. Por isso temos a hipótese que ela tenha acelerado doenças
alzheimer, ou até mesmo a perda de memória. Alguns pacientes idosos
relataram perda da capacidade de concentração, de atenção, além de
lapsos de memória”, afirmou.
PESQUISA DA UFRN ANALISA RELAÇÃO ENTRE CHIKUNGUNYA E PERDA DE MEMÓRIA
Reviewed by Canguaretama De Fato
on
4.12.19
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