Foto: Wallacy Medeiros
Ações integradas para avaliar os impactos do óleo no pescado do Rio
Grande do Norte foram discutidas em reunião nesta terça-feira, 29, na
Secretaria de Estado da Agricultura, da Agropecuária e da Pesca do RN
(SAPE). O encontro contou com a participação de pesquisadores da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que irão analisar
amostras das espécies de peixes, crustáceos e água das praias atingidas
pelo aparecimento do produto, a fim de elaborar um documento sobre a
segurança alimentar para consumo humano.
O trabalho será desenvolvido em parceria entre SAPE, UFRN, Instituto
de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Superintendência
de Vigilância Sanitária (Suvisa) e Instituto de Defesa e Inspeção
Agropecuária do RN (Idiarn), a partir da coleta de peixes das 17
colônias de pescadores do RN, além de camarões, lagostas, ostras e
mariscos. De acordo com o professor do Instituto de Química da UFRN,
Djalma Ribeiro da Silva, pesquisadores de diversos departamentos farão
avaliações qualitativas e quantitativas do pescado, a partir de um
protocolo comum para coleta e análise.
“Considero que essa ação é um retorno muito gratificante da UFRN para
a sociedade, pois estamos disponibilizando as pessoas mais
especializadas para atuar no problema de contaminação. Vamos começar a
investigar nas praias onde apareceu a maior quantidade de óleo, a partir
da análise tanto de peixes e crustáceos quanto da água, para garantir à
população que as áreas estão próprias para o banho naquele momento”,
afirma Djalma Ribeiro. Também participaram da reunião pesquisadores dos
departamentos de Oceanografia e Limnologia (DOL), Botânica e Zoologia
(DBEZ), Ecologia (DECOL), Biologia Celular e Genética (DBG) e da Escola
Agrícola de Jundiaí (EAJ).
O subsecretário de Pesca, David Soares de Souza, ressalta que até o
momento não há indícios de comprometimento do pescado potiguar, em
virtude de questões técnicas e biológicas. “O Rio Grande do Norte
recebeu uma quantidade de óleo inferior à de outros estados. Ainda assim
temos o interesse de proceder a análise in loco das regiões de Baía
Formosa a Touros, que engloba 17 colônias de pescadores e 12 mil
famílias diretamente relacionadas à atividade econômica da pesca
artesanal”, finaliza.
Pesquisadores Analisam Pescado de regiões no RN atingidas por óleo
Reviewed by Canguaretama De Fato
on
30.10.19
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