Imagem: Reprodução.
Diante
dos impactos da Portaria n° 500, do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do
Meio Ambiente, os representantes do Sindicato da Indústria de Moagem e
Refino de Sal (SIMORSAL) alertam para os prejuízos que podem acarretar a
economia do Rio Grande do Norte e de outros estados que tem atuação no
setor salineiro.
Dentro dessa situação, o SIMORSAL cita pontos de
destaque da indústria salineira tanto na área econômica quanto na saúde e
social:
Gera mais de 90 mil empregos diretos e indiretos;
Movimenta R$ 1 bilhão em negócios.
O
sal é o principal vetor da disseminação de iodo na população prevenindo
o consumidor de doenças como o bócio, raquitismo, cretinismo dentre
outras.
O inciso IX do art 2°, da Portaria assinada pelo
presidente do ICMBio, coronel Homero de Giorge Cerqueira, argumenta que
“contribuir para a erradicação dos empreendimentos de carcinicultura e
de salinas na zona entremarés e para a recuperação dos sistemas já
afetados por estas práticas”. O documento informa a respeito do Plano de
Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas e de
Importância Socioeconômica do Ecossistema Manguezal (PAN Manguezal).
Além
disso, o sindicato denuncia que, do grupo de trabalho montado pelo
Governo Federal, não há sequer um representante ou técnico do Rio Grande
do Norte. O mais próximo são representantes de pescadores do Ceará,
Alagoas e Maranhão. Observa-se ainda que os técnicos acadêmicos são do
Pará e da Bahia, ou seja, vivem em litorais totalmente distintos do
nosso.
Ante a esta situação, o SIMORSAL buscará diálogo junto ao
Governo estadual e a bancada federal (deputados e senadores) para
viabilizarem formas de solucionar esta situação preocupante a uma das
principais cadeias econômicas do Rio Grande do Norte.
INDÚSTRIA SALINEIRA ALERTA PARA PREJUÍZOS COM PORTARIA DO GOVERNO DE BOLSONARO
Reviewed by Canguaretama De Fato
on
18.9.19
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