Este domingo (8) marca a passagem do Dia Internacional da
Alfabetização, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura (Unesco), no século passado (em 1966), para
incentivar o pleno letramento da população internacional. Apesar da
melhoria do acesso às escolas, nos últimos 53 anos em diversos países,
ainda existem em todo planeta 750 milhões de jovens e adultos que não
sabem ler nem escrever.
Se todas essas pessoas morassem em um único país, a população só
seria inferior a da China e da Índia, que têm cada uma mais de 1 bilhão
de habitantes. A nação hipotética do analfabetismo tem mais do que o
dobro de toda a população dos Estados Unidos. Nesse contingente, duas de
cada três pessoas que não sabem ler são mulheres.
Ainda segundo a Unesco, o problema do analfabetismo perdurará por
muito tempo. No ano passado, 260 milhões de crianças e adolescentes não
estavam matriculados nas escolas.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), em 2018, havia 11,3 milhões de pessoas analfabetas com 15 anos
ou mais de idade. Se todos residissem na mesma cidade, este lugar só
seria menos populoso que São Paulo – a capital paulista tem população
estimada de 12,2 milhões.
#Fonte: Agência Brasil
Analfabetismo Resiste no Brasil em Pleno Século 21
Reviewed by Canguaretama De Fato
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8.9.19
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