O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, lançam nesta quinta-feira (1º) o programa Médicos pelo Brasil, que vai substituir o Mais Médicos, criado em 2013, no governo de Dilma Rousseff. O lançamento ocorrerá em cerimônia no Palácio do Planalto, marcada para as 11h.
O principal objetivo do novo programa
continua sendo a interiorização de médicos pelo país, especialmente nas
regiões mais remotas e desassistidas.
“O programa prevê a priorização da
prestação de serviços médicos na atenção primária de saúde no Sistema
Único de Saúde (SUS), principalmente em municípios pequenos e remotos do
Brasil, locais de difícil provimento ou alta vulnerabilidade, além de
aprimorar o modelo de atendimento médico federal.
O programa objetiva
também desenvolver e intensificar a formação de profissionais médicos,
especialistas em medicina de família e comunidade”, afirmou o porta-voz
do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, na entrevista diária
concedida ontem (30) a jornalistas.
Uma das principais novidades
do Médicos pelo Brasil é a contratação dos profissionais pelo regime de
Conslidação das Leis do Trabalho (CLT). Até então, os contratos eram
temporários de até três anos. O valor do salário, atualmente em R$ 11,8
mil, também deve aumentar. Estão previstas gratificações de acordo com o
local de lotação do médico. A seleção para o programa será feita,
segundo o governo, por meio de prova objetiva. O programa também
pretende intensificar a formação de profissionais médicos como
especialistas em medicina de família e comunidade.
A substituição
do Mais Médicos pelo Médicos pelo Brasil deverá ser gradual, respeitando
os atuais contratos em vigor. A expectativa é manter as cerca de 18 mil
vagas em mais de 4 mil municípios de todo o país.
O governo
espera que o novo programa seja mais atrativo na alocação de
profissionais médicos em áreas de baixa cobertura de saúde pública.
“Eles [Ministério da Saúde] estudaram alguns aspectos que vão favorecer a
chamada, a seleção desses novos médicos. Nós estamos bastante
esperançosos que isso possa suplantar as dificuldades que nós tínhamos
no passado”, acrescentou Rêgo Barros.
Cubanos
A
incorporação dos cerca de 1,8 mil médicos cubanos que permaneceram no
país, após o fim do acordo com o governo de Cuba, não está prevista no
novo programa. “A situação dos médicos cubanos está sendo analisada pelo
ministério, buscando alternativas para o seu exercício profissional”,
disse o porta-voz do governo.
#Fonte: Agência Brasil Brasília
PROGRAMA MAIS MÉDICOS VAI MUDAR DE NOME PARA MÉDICOS PELO BRASIL
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