Manifestações no Brasil, Pelo Dia do Trabalhador, Tem Críticas a Bolsonaro, Greve Geral, Reforma da Previdência e Salário Mínimo
O ato em comemoração ao dia do trabalhador no vale do Anhangabaú, em São Paulo, teve críticas feitas por políticos e sindicalistas contra Jair Bolsonaro, a reforma da Previdência e a mudança no reajuste do salário mínimo. Organizado por dez movimentos sindicais, o evento começou por volta das 10h com discursos de sindicalistas e apresentações musicais.
Após
a apresentação do grupo Mistura Popular, o vereador Alfredinho (PT) foi
o primeiro político a falar no palco. "Está todo mundo preparado para a
greve geral? Estou falando em nome da bancada de vereadores do PT e
estamos em luta", disse. Os sindicatos anunciaram para 14 de junho uma
greve geral, com previsão de paralisação de serviços como trens, metrô,
ônibus e comércios.
"Enfrentamos uma das conjunturas mais
difíceis da história desse país. São 14 milhões de desempregados. E o
atual governo afirma que vai aperfeiçoar, mas vai ser para pior", disse o
vereador paulistano. "Estão dizendo que a reforma da previdência vai
resolver todos os problemas do país. Uma outra mentira. Não vai ter
condição de ninguém se aposentar."
O governo apresentou a proposta de reforma da Previdência
e estabeleceu uma idade mínima para aposentadoria de 62 anos para as
mulheres e 65 anos para os homens, além de 20 anos de contribuição. O
texto foi aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, na primeira de uma série de votações que terá que enfrentar.
Salário mínimo sem aumento real
O vereador Alfredinho (PT) também criticou a mudança no reajuste do salário mínimo,
anunciada em meados de abril pelo presidente. A nova regra define que o
salário mínimo no ano que vem será corrigido apenas pela inflação, sem
aumento real.
A regra antiga, adotada por lei a partir de 2007,
nos governos do PT, garantia o ganho real do mínimo sempre que houvesse
crescimento da economia, mas esse modelo perdeu a validade em 1º de
janeiro deste ano.
"O salário mínimo, durante os governos Dilma e
Lula, tinha aumento real. O governo anuncia que agora é só inflação e
olhe lá. O poder aquisitivo que a gente ganhou com Lula vamos perder. A
população vai perder o poder de compra", afirmou o petista.
Manifestações no Brasil, Pelo Dia do Trabalhador, Tem Críticas a Bolsonaro, Greve Geral, Reforma da Previdência e Salário Mínimo
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