Pró-reitor de Ensino do IFRN, Agamenon Tavares, afirma que revisão deve ser aprovada
O
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do
Norte (IFRN) deve reduzir já a partir do próximo ano a carga horária dos
cursos técnicos integrados ao Ensino Médio ofertados pela rede. A
medida, que está sendo discutida e deve ter uma definição até o mês de
junho, propõe uma redução na atual carga horária da modalidade, passando
de quatro para três anos de duração.
De acordo com a Pró-Reitoria de Ensino do IFRN, o orçamento destinado à instituição é o mesmo desde 2014 e o debate acerca da redução se faz necessário para que se garanta, sustentavelmente, a continuidade da oferta de cursos nos próximos anos. Segundo o pró-reitor de Ensino da instituição, Agamenon Tavares, o repasse dos recursos pelo Governo Federal sofreu alterações que começaram a ser aplicadas neste ano, após aprovação do Conselho de Reitores do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).
Para se ter uma ideia, o valor repassado à instituição federal que oferta um curso, inclusive da modalidade técnica, leva em consideração número de alunos matriculados, número de professores, se é um curso agrícola, se é um curso com práticas laboratoriais, por exemplo. A carga horária, que também era levada em consideração para aumento no repasse, sofreu ajustes e mudou essa realidade.
Para se ter uma ideia, o valor repassado à instituição federal que oferta um curso, inclusive da modalidade técnica, leva em consideração número de alunos matriculados, número de professores, se é um curso agrícola, se é um curso com práticas laboratoriais, por exemplo. A carga horária, que também era levada em consideração para aumento no repasse, sofreu ajustes e mudou essa realidade.
“Até 2017, o valor repassado também levava em consideração a carga horária do curso. Cursos de quatro anos recebiam mais recursos que os de três. A partir desse ano, o repasse não ultrapassa 3.200 horas”, comenta o pró-reitor de Ensino.
Caso a revisão seja aprovada, as turmas que já estiverem matriculadas sob a atual matriz curricular não sofrerão alterações e essa transição deve durar até 2022, quando todos os alunos matriculados na modalidade estarão cursando cursos técnicos seguindo o atual CNCT, com duração de três anos.
Apesar de esperada, a discussão ainda está sendo efetuada em cada um dos 21 campi do IFRN. Em cada um deles, comissões locais discutem o tema internamente junto com a comunidade acadêmica, formada por estudantes, docentes e demais servidores. O processo deve ser concluído até o meio do ano, resultando numa decisão final sobre se será aprovada ou não a redução.
Caso a mudança seja aprovada, o IFRN se une a outros 34 institutos federais que oferecem cursos técnicos integrados ao médio com duração de três anos, o que representa 90% do total de 38 IFs.
Cortes
Caso a revisão seja aprovada, as turmas que já estiverem matriculadas sob a atual matriz curricular não sofrerão alterações e essa transição deve durar até 2022, quando todos os alunos matriculados na modalidade estarão cursando cursos técnicos seguindo o atual CNCT, com duração de três anos.
Apesar de esperada, a discussão ainda está sendo efetuada em cada um dos 21 campi do IFRN. Em cada um deles, comissões locais discutem o tema internamente junto com a comunidade acadêmica, formada por estudantes, docentes e demais servidores. O processo deve ser concluído até o meio do ano, resultando numa decisão final sobre se será aprovada ou não a redução.
Caso a mudança seja aprovada, o IFRN se une a outros 34 institutos federais que oferecem cursos técnicos integrados ao médio com duração de três anos, o que representa 90% do total de 38 IFs.
Cortes
Mesmo que, em valores absolutos, não se tenha registrado perda orçamentária, a ausência de um incremento desde 2014 contribui para que a revisão contemple a redução da carga horária. Apesar da situação, a Pró-Reitoria de Ensino do IFRN afirma que a instituição foi a que menos sentiu o peso do contingenciamento de gastos, muito pela austeridade aplicada em seu orçamento anual. “Sempre tivemos reserva técnica financeira, de cargos.
Contudo, toda e qualquer “gordura” que a gente tivesse já se foi. Estamos muito preocupados com a impossibilidade no aumento de despesas/investimentos, isso vai impactar severamente todas as instituições de educação nesse país”, atesta o pró-reitor.
IFRN
21 Campi pelo RN:
Natal Central
Natal Cidade Alta
Zona Leste (EaD)
Natal Zona Norte
São Gonçalo do Amarante
Ceará-Mirim
João Câmara
São Paulo do Potengi
Lajes
Macau
Ipanguaçu
Mossoró
Apodi
Pau dos Ferros
Caicó
Parelhas
Currais Novos
Santa Cruz
Parnamirim
Nova Cruz
Canguaretama
1 Campus em implantação:
Jucurutu
Alunos (todas as modalidades): 35.558
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Canguaretama
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Jucurutu
Alunos (todas as modalidades): 35.558
#Fonte: Tribuna do Norte
http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/ifrn-deve-reduzir-tempo-de-cursos/442464
Canguaretama: IFRN Deve Reduzir Tempo de Cursos
Reviewed by Canguaretama De Fato
on
22.3.19
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