O
número de mortos com a passagem do ciclone Idai, aumentou para cerca
de 700 pessoas no sudeste africano (Moçambique, Zimbábue e Malawi).
Apenas em Moçambique já foram confirmadas 417 mortes.
A ONU
(Organização das Nações Unidas) afirmou que o número final das vítimas
só será conhecido quando as águas da enchente recuarem. Segundo a
agência de notícias AFP, quase 90.000 moçambicanos estão abrigados em
locais temporários , enquanto milhares ainda estão presos nas águas da
inundação.
É provável que comunidades fiquem sem eletricidade por
várias semana, segundo a PMA. A FICV (Federação Internacional das
Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho) alertou para o
risco de outros surtos, como a malária.
As buscas por corpos e
desaparecidos são feita por helicópteros e botes, já que grande parte do
país foi inundada e as passagens terrestres, obstruídas.
Ciclone
O fenômeno atingiu a cidade de Beira, em Moçambique, com ventos de 177 km/h no dia 14 de março.
A cidade de Beira –2ª maior do país, com 500 mil habitantes– teve 90% do território atingido.
O
OCHA (Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários) da ONU,
apontou que 11.400 casas foram completamente destruídas e pelo menos 385
mil hectares de lavouras sofreram danos.
Agências internacionais
classificam a tempestade como o maior desastre na região em duas
décadas, impactando ao menos 1,7 milhão de pessoas, segundo o PMA
(Programa Mundial de Alimentos) da ONU.
700 MORTOS APÓS PASSAGEM DE CICLONE NA ÁFRICA
Reviewed by Canguaretama De Fato
on
24.3.19
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