
Foto: Tomaz Silva/ABr
A
Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e o Ministério Público
Estadual informaram que o Flamengo se recusou ontem (19) a fechar o
acordo de reparação às vítimas do incêndio no alojamento do Centro de
Treinamento (CT) do clube, o Ninho do Urubu, em Vargem Grande, na zona
oeste, no qual dez atletas morreram e três ficaram feridos.
O acordo estava sendo negociado entre o clube, as duas instituições e o o Ministério Público do Trabalho.
Em nota, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público do Trabalho informam que o caso vai ser definido na Justiça.
Com a tentativa de acordo encerrada,
as instituições buscarão a reparação judicial. Hoje (20), os parentes
dos jogadores serão atendidos pela Defensoria Pública para que sejam
orientados sobre as medidas possíveis.
Segundo as instituições, a
“recusa do acordo” foi informada por meio de ligação telefônica às 19h
desta terça-feira. Conforme a nota divulgada à imprensa, não houve
consenso nas negociações para fechar os valores das indenizações e
eventuais pensões.
“Os valores apresentados pelo clube estão aquém
daquilo que as instituições entendem como minimamente razoável diante
da enorme perda das famílias e demais envolvidos”, indicou o comunicado.
Confiança
No fim da tarde, a coordenadora cível da Defensoria Pública, Cíntia Guedes,
disse durante uma entrevista coletiva que quase 90% do acordo estavam
acertados e que tinha confiança em uma resposta positiva do Flamengo
ainda hoje. A defensora destacou que apenas dois pontos estavam em
aberto e se referiam a valores de indenizações e de pensões às famílias
dos atletas atingidos. “A bola agora está com o Flamengo”, chegou a
dizer a defensora ao fim da coletiva.
Segundo a Defensoria
Pública, anteriormente, o Flamengo havia se comprometido em prestar
assistência médica aos jovens que necessitarem de tratamento, assim como
apoio psicológico às famílias dos atletas que morreram.
O clube
também havia se responsabilizado a manter por um período mínimo de dois
anos, os contratos de formação dos atletas que sobreviveram, além dos
contratos dos empregados que de certa forma se envolveram no incêndio.
O Flamengo não se manifestou sobre o fim das negociações.
TRISTEZA!! FLAMENGO SE RECUSA A FAZER ACORDO PARA INDENIZAR FAMÍLIAS DE VÍTIMAS
Reviewed by Canguaretama De Fato
on
20.2.19
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