"A ideia de que a intervenção no Rio é
democrática, porque segue os preceitos da Constituição é tão falsa
quanta a da legalidade o impeachment", diz o jornalista Luis Nassif, no
jornal GGN; "Como não houve pontos fora da curva entre os comentaristas
(da Globo), reafirma-se a suspeita de que as medidas já eram de
conhecimento da Globo, que, assim, teve tempo de alinhar seus soldados –
ao contrário do que ocorreu nos primeiros momentos das delações da
JBS"; "Trata-se, portanto, de um novo golpe, com papel central das
Organizações Globo"
"Temer não é dado a jogadas de risco. É figura menor. Assim
como no impeachment, sua adesão ao golpe foi estimulada diuturnamente
pela cobertura de carnaval da Globo, em tom francamente alarmista. Em
cima desse quadro, um grupo de assessores tratou de convencê-lo a
endossar o golpe".
De acordo com o jornalista, "é fácil entender as estratégias
da Globo porque há sempre um alinhamento total de seus comentaristas
com as ordens que vêm de cima. Além da unanimidade de comentaristas da
Globo News, insistiu-se no clima de fim de mundo para o Rio, com a
seleção de entrevistados endossando as medidas".
"Como não houve pontos fora da curva entre os comentaristas,
reafirma-se a suspeita de que as medidas já eram de conhecimento da
Globo, que, assim, teve tempo de alinhar seus soldados – ao contrário do
que ocorreu nos primeiros momentos das delações da JBS". "Trata-se,
portanto, de um novo golpe, com papel central das Organizações Globo".
Nassif diz que, para o golpe se sustentar, existe a
"necessidade de manter um clima permanente de catarse". "A Globo vai
ampliar o discurso de caos na segurança, visando legitimar a segunda
etapa do golpe. Por outro lado, as Forças Armadas foram jogadas no meio
da fogueira. O fracasso da operação será o fracasso da intervenção.
#Fonte: Brasil 247
Jornalista Luis Nassif aponta o “xadrez da segunda etapa do golpe político”
Reviewed by CanguaretamaDeFato
on
18.2.18
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