À primeira vista pode parecer que 2015 foi melhor que 2014,
mesmo com a recessão batendo mais forte na porta de empregados e
empregadores. Pelas estatísticas do Sine - Sistema Nacional de Emprego -
o número de trabalhadores inscritos chegou a 49.676 em 2014, onze mil a
mais do que no ano seguinte. O número dos que requereram
Seguro-Desemprego em 2014 foi de 80.515 contra 70.944.
O cadastro com
número menor de pessoas à espera de emprego em 2015 se deve, em grande
parte à desesperança dos trabalhadores de encontrar um trabalho. Por
isso, terminam desistindo ou não atualizando o cadastro. Já a queda no
contingente do Seguro-Desemprego está relacionada às mudanças no sistema
de concessão.
Cadastro de 2015 tinha mais de 38 mil pessoas à espera de emprego na região metropolitana
O
detalhamento das planilhas mostra que foram captadas 7.346 vagas pelo
Sine em 2014 e menos da metade - 3.080 em 2015. Os encaminhamentos foram
14.380 contra 7.215 no comparativo entre os dois períodos. "Com o
desemprego em alta, aumentou o nosso centro de trabalhador autônomo, ou
seja, os diaristas - faxineiras, lavadeiras, jardineiros, eletricistas,
encanadores etc.
Muita gente não sabe, mas o Sine também faz intermediação dessa mão de obra", explicou a coordenadora geral do Sine/RN, Vanessa Figueiredo. Segundo ela, o número de vagas ofertadas pulou de 2.400 para 4.233. "Como não consegue emprego de carteira assinada ele vai trabalhar como diarista." Vanessa prevê uma atuação mais incisiva do Sine em 2016, a começar pela “Feira de Empregabilidade”, em março, em parceria com entidades como Federação das Indústrias e da Câmara de Diretores Lojistas.
Em 2016, acredita Vanessa, o emprego deve ser reforçado com a entrada em operação de uma fábrica de cerâmica em Goianinha, com a volta da Ambev, que ameaçou fechar as portas no Distrito Industrial de Extremoz e, num estágio mais adiante, com a chegada do HUB, caso o Aeroporto Internacional Aluízio Alves seja escolhido pela Latam para sediar o centro de conexões aéreas que será instalado no Nordeste.
Em 2015, o segmento que mais ofereceu empregos na iniciativa privada - a construção civil - hibernou em função da crise do mercado imobiliário. "O emprego temporário foi muito pouco. Ofertamos no ramo da hotelaria, que foi forte, e das farmácias novas que chegaram em Natal. A oferta maior foi para balconista.”
A coordenadora informou que neste ano serão lançados cursos para capacitação de trabalhadores. A falta de qualificação de mão de obra foi apontada como um dos fatores que empurraram para baixo o Rio Grande do Norte no ranking de competitividade divulgado no início deste ano pela revista Veja. No ranking, o RN divide a 23ª posição com Pará e Sergipe.
Muita gente não sabe, mas o Sine também faz intermediação dessa mão de obra", explicou a coordenadora geral do Sine/RN, Vanessa Figueiredo. Segundo ela, o número de vagas ofertadas pulou de 2.400 para 4.233. "Como não consegue emprego de carteira assinada ele vai trabalhar como diarista." Vanessa prevê uma atuação mais incisiva do Sine em 2016, a começar pela “Feira de Empregabilidade”, em março, em parceria com entidades como Federação das Indústrias e da Câmara de Diretores Lojistas.
Em 2016, acredita Vanessa, o emprego deve ser reforçado com a entrada em operação de uma fábrica de cerâmica em Goianinha, com a volta da Ambev, que ameaçou fechar as portas no Distrito Industrial de Extremoz e, num estágio mais adiante, com a chegada do HUB, caso o Aeroporto Internacional Aluízio Alves seja escolhido pela Latam para sediar o centro de conexões aéreas que será instalado no Nordeste.
Em 2015, o segmento que mais ofereceu empregos na iniciativa privada - a construção civil - hibernou em função da crise do mercado imobiliário. "O emprego temporário foi muito pouco. Ofertamos no ramo da hotelaria, que foi forte, e das farmácias novas que chegaram em Natal. A oferta maior foi para balconista.”
A coordenadora informou que neste ano serão lançados cursos para capacitação de trabalhadores. A falta de qualificação de mão de obra foi apontada como um dos fatores que empurraram para baixo o Rio Grande do Norte no ranking de competitividade divulgado no início deste ano pela revista Veja. No ranking, o RN divide a 23ª posição com Pará e Sergipe.
Crise Econômica Mexe Com Perfil de Vagas Para Emprego no Sine/RN
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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