O ano de 2015, também foi próspero para os arrombadores de caixas eletrônicos, que consumaram 55 arrombamentos em 47 cidades distintas do Rio Grande do Norte. Apesar da mídia colocar como mecanismo facilitador a falta de policiamento, Natal, capital do Estado, foi a cidade com mais casos registrados, com 13 ocorrências, entre tentativas e êxitos.
Em Natal e Região Metropolitana foram registrados 21 casos com caixas eletrônicos e 52 casos no interior do estado, onde 12 cidades foram visitadas mais de uma vez.
No mapa dos assaltos, temos 25 casos no Leste, 21 no agreste, 14 no Oeste e 12 na região central do estado do Rio Grande do Norte, o que comprova a disposição dos grupos especializados nesta modalidade de delito para viajar no RN em um verdadeiro tour do crime.
Os moradores de todas as cidades do RN viveram uma contagem regressiva, esperando as ações dos criminosos nas pacatas cidades e muitas viveram madrugadas de terror nas ações cinematográficas, com muitos tiros e grandes explosões.
Os “turistas do crime” usaram armas de guerra, coletes balísticos, carros potentes e os materiais específicos, que facilitavam os assaltos, além do preparo para uma possível reação policial, como em alguns casos.
Na ação no Shopping Cidade Jardim, coração da zona Sul de Natal, cerca de oito homens chegaram em dois veículos, onde cada criminoso tinha uma função específica. Segundo uma testemunha, os veículos chegaram pela Avenida Airton Sena e o primeiro carro foi até a entrada do Shopping enquanto o segundo despejava grampos na entrada da avenida e se preparava para a contenção.
Os seguranças mesmo armados, não puderam reagir diante do alto poder de fogo dos bandidos. A Polícia Militar ainda trocou tiros com os infratores, mas eles conseguiram fugir.
Ao todo foram registrados 43 casos nos caixas do Bradesco, 24 no Banco do Brasil, 2 na CEF, 1 no ITAÚ, 1 não identificado e 1 no 24 Horas. Entre as ações delituosas, 44 delas tiveram o uso de explosivos, 18 de maçaricos e em cerca de 11 casos foram usados outros mecanismos.
Alguns caixas eletrônicos foram escolhidos por não possuírem os sistemas de segurança que mancham as cédulas com tinta, tornando fácil a identificação em caso de repasse do dinheiro.
As polícias Civil e Militar vêm combatendo as ações e, neste ano, conseguiram desarticular várias quadrilhas especializadas. Mesmo assim, muitos bandidos ainda ousam desafiar os órgãos de segurança e não se intimidam. Certamente, já se preparam para novas ações aqui no estado.
#Fonte: Dados da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE) da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defeza Social (Sesed).
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