A greve dos serventuários do Instituto Nacional de Seguridade
Social (INSS) entra, neste sabádo (8), para o 31º, mas a Previdência Social
informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa em Brasília, que
os segurados que possuem agendamento para atendimento em Agência da
Previdência Social (APS), e deixaram de ser atendidos, terão sua data de
atendimento remarcada.
Servidores fizeram protesto ontem na sede do INSS, com direito a bolo para marcar um mês da greve
O
INSS adiantou que o reagendamento será realizado pela própria APS,
inclusive nas 38 agências da Previdência Social no Rio Grande do Norte, e
o segurado poderá confirmar nova data, ligando para o telefone 135, no
dia seguinte à data originalmente marcada para atendimento.
Além disso, o INSS divulgou que considerará a data originalmente agendada como data de entrada do requerimento, para se evitar prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados, principalmente aposentadorias, pensões, auxílio-doença e auxílio-funeral.
De acordo com o INSS, o atendimento diário que foi de 135,68 mil pessoas no primeiro dia de greve (7 de julho), em todo o país, caiu para 57 mil até o fim da tarde da quinta-feira (6). Ou seja, 80,65 mil beneficiários deixaram de fazer agendamento nas APS espalhadas pelo Brasil. No país, o INSS estima que 73% das agências foram afetadas pela greve. A Federação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Fenasps) acredita que 85% dos serviços estão parados.
Segundo o Sistema de Registro Eletrônico (Sisref) dos mais de 32 mil servidores, no país, teriam aderido à greve cerca de 7 mil, o equivalente a 21,7%. No RN, segundo o INSS, existem 13 agências com a prestação dos serviços parcialmente paralisada e cinco agências totalmente paradas. Ou seja, das 38 agências, o atendimento está normal em 20.
O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Previdência, Saúde e Trabalho do Rio Grande do Norte (Sindprevs-RN), Júlio Nicácio de Lima, rebateu os dados. “O atendimento hoje é todo interligado eletronicamente e dá para saber que os números são bem diferentes do anunciado pela Previdência. Por dia, cerca de 300 mil pessoas procuram as agências previdenciárias, número que caiu para 28 mil nos últimos dias de paralisação”, disse ele.
Em uma das principais agências da Previdência em Natal, na avenida Coronel Estevam (antiga av. 9), em Nazaré, o atendimento é precário. A dona de casa Edivânia Santos, teve que esperar no lado de fora, para que uma funcionária trouxesse uma informação à respeito da liberação de um benefício. Mesma coisa ocorria com Kaline Fagundes. “Vim pegar um extrato do benefício de minha mãe, estou esperando para ser liberado”, dizia ela, que foi aconselhada a retirar o extrato na internet.
Na manhã de ontem, os servidores fizeram manifestação na sede da Gerência Executiva do INSS, na rua Apodi, na Cidade Alta, para marcar os 30 dias da greve, que foi judicializada. A ação ajuizada junto ao Superior Tribunal de Justiça para garantir um efetivo mínimo de 87% para os servidores das áreas de decisões judiciais e medidas de urgência e de, pelo menos, 70% nas outras áreas já está conclusa para decisão da ministra Regina Helena Costa. Na petição, a Advocacia Geral da União pede multa diária de R$ 500 mil à Fenasps.
Além disso, o INSS divulgou que considerará a data originalmente agendada como data de entrada do requerimento, para se evitar prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados, principalmente aposentadorias, pensões, auxílio-doença e auxílio-funeral.
De acordo com o INSS, o atendimento diário que foi de 135,68 mil pessoas no primeiro dia de greve (7 de julho), em todo o país, caiu para 57 mil até o fim da tarde da quinta-feira (6). Ou seja, 80,65 mil beneficiários deixaram de fazer agendamento nas APS espalhadas pelo Brasil. No país, o INSS estima que 73% das agências foram afetadas pela greve. A Federação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Fenasps) acredita que 85% dos serviços estão parados.
Segundo o Sistema de Registro Eletrônico (Sisref) dos mais de 32 mil servidores, no país, teriam aderido à greve cerca de 7 mil, o equivalente a 21,7%. No RN, segundo o INSS, existem 13 agências com a prestação dos serviços parcialmente paralisada e cinco agências totalmente paradas. Ou seja, das 38 agências, o atendimento está normal em 20.
O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Previdência, Saúde e Trabalho do Rio Grande do Norte (Sindprevs-RN), Júlio Nicácio de Lima, rebateu os dados. “O atendimento hoje é todo interligado eletronicamente e dá para saber que os números são bem diferentes do anunciado pela Previdência. Por dia, cerca de 300 mil pessoas procuram as agências previdenciárias, número que caiu para 28 mil nos últimos dias de paralisação”, disse ele.
Em uma das principais agências da Previdência em Natal, na avenida Coronel Estevam (antiga av. 9), em Nazaré, o atendimento é precário. A dona de casa Edivânia Santos, teve que esperar no lado de fora, para que uma funcionária trouxesse uma informação à respeito da liberação de um benefício. Mesma coisa ocorria com Kaline Fagundes. “Vim pegar um extrato do benefício de minha mãe, estou esperando para ser liberado”, dizia ela, que foi aconselhada a retirar o extrato na internet.
Na manhã de ontem, os servidores fizeram manifestação na sede da Gerência Executiva do INSS, na rua Apodi, na Cidade Alta, para marcar os 30 dias da greve, que foi judicializada. A ação ajuizada junto ao Superior Tribunal de Justiça para garantir um efetivo mínimo de 87% para os servidores das áreas de decisões judiciais e medidas de urgência e de, pelo menos, 70% nas outras áreas já está conclusa para decisão da ministra Regina Helena Costa. Na petição, a Advocacia Geral da União pede multa diária de R$ 500 mil à Fenasps.
Greve do INSS Afeta Quase 50% das Agências
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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