Passados dois anos da
implementação do Mais Médicos, pelo menos 35 municípios do RN não
aderiram ao Programa. E em parte das cidades onde o programa chegou, o
dever de casa ainda não foi feito por muitas Secretarias Municipais de
Saúde. Em centenas de localidades existe o profissional, na maioria
estrangeiros, mas falta desde o esparadrapo ao sistema informatizado de
prontuários para a garantia do atendimento padrão.
Nos distritos
potiguares nos quais o acesso aos serviços públicos é mais difícil, a
triste realidade do descaso dos governos municipais é quase uma regra.
As Unidades Básicas de Saúde (UBS), por fora, estão pintadas e bem
cuidadas. Por dentro, porém, apresentam infiltrações, paredes mofadas e o
mobiliário enferrujado denuncia quão velhos são macas, birôs e cadeiras
para procedimentos médicos.
O risco de acidentes é iminente. O cenário
do que biblicamente é descrito como “sepulcro caiado” não é pior por
causa dos profissionais que abriram mão de suas famílias e vidas em suas
cidades e países de origem e passaram a garantir atendimento médico em
regiões historicamente rejeitadas por médicos brasileiros.
A médica cubana Coralia Cuenca trabalha em Touros
A
cubana Coralia Cuenca é um desses profissionais. Mãe de dois filhos,
deixou para trás, pelo menos temporariamente, o dia a dia com a prole em
busca de uma melhor remuneração e garantia de assistência financeira à
família, o que não é tão fácil em seu país de origem.
Dos quase 210
médicos estrangeiros atuando hoje no Rio Grande do Norte, 90% está
lotado em localidades longínquas dos grandes centros urbanos, onde levam
uma vida simples. Quase todos moram em imóveis alugados e recebem, além
do salário mensal, ajuda de custo das Prefeituras dos municípios nos
quais estão trabalhando. Todos os médicos que integram o programa
federal atual como clínicos gerais.
Os investimentos na ampliação da rede de Atenção Básica pelo Governo Federal, de acordo com a coordenadora da Estratégia de Saúde da Família da Secretaria de Saúde de Natal, Marliete Fernandes Duarte, foi um grande avanço. “A Atenção Básica era muito desvalorizada pelos médicos brasileiros, que buscam sempre se especializar. O que não é errado. O Mais Médicos preencheu a necessidade de clínicos gerais na Atenção Básica”.
No âmbito da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), a avaliação também é positiva. “O Programa Mais Médicos é avaliado muito positivamente no Rio Grande do Norte. A cobertura da Saúde Básica aumentou significativamente”, comentou o coordenador do Núcleo Estadual de Estratégia da Saúde da Família, Hugo Mota. Em menos de dois anos, quase 730 mil potiguares passaram a contar com um médico fixo nas equipes do Programa Saúde da Família, consequência do programa federal.
Os investimentos na ampliação da rede de Atenção Básica pelo Governo Federal, de acordo com a coordenadora da Estratégia de Saúde da Família da Secretaria de Saúde de Natal, Marliete Fernandes Duarte, foi um grande avanço. “A Atenção Básica era muito desvalorizada pelos médicos brasileiros, que buscam sempre se especializar. O que não é errado. O Mais Médicos preencheu a necessidade de clínicos gerais na Atenção Básica”.
No âmbito da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), a avaliação também é positiva. “O Programa Mais Médicos é avaliado muito positivamente no Rio Grande do Norte. A cobertura da Saúde Básica aumentou significativamente”, comentou o coordenador do Núcleo Estadual de Estratégia da Saúde da Família, Hugo Mota. Em menos de dois anos, quase 730 mil potiguares passaram a contar com um médico fixo nas equipes do Programa Saúde da Família, consequência do programa federal.
Falta Infraestrutura Para Mais Médicos No RN
Reviewed by CanguaretamaDeFato
on
10.8.15
Rating:
Nenhum comentário:
OS COMENTÁRIOS SÃO DE EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DO AUTOR.
REGRAS PARA FAZER COMENTÁRIOS:
Se registrar e ser membro do Blog; Se identificar (não ser anônimo); Respeitar o outro; Não Conter insultos, agressões, ofensas e baixarias; A tentativa de clonar nomes e apelidos de outros usuários para emitir opiniões em nome de terceiros configura crime de falsidade ideológica; Buscar através do seu comentário, contribuir para o desenvolvimento.