Dois terços dos potiguares não se consideram leitores. O dado é
resultado de uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (24) pelo
Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE) realizada pelo Instituto
Certus com o objetivo de entender a relação dos potiguares com a
leitura.
Os municípios pesquisados por região foram:
Macaíba, Extremoz e São Gonçalo do Amarante (Grande Natal); Caicó,
Currais Novos, Acari e Parelhas (Seridó); Touros, Goianinha e Canguaretama (Leste); Mossoró, Assú, Caraúbas e
Areia Branca (Médio Oeste); Itaú, Pau dos Ferros, Patu e Alexandria
(Alto Oeste); Nova Cruz, Santa
Cruz, São Paulo do Potengi e Tangará (Agreste/ Trairi); João Câmara,
Macau e Lajes (Central). A cidade de Natal já havia sido objeto de
pesquisa semelhante, também realizada pelo IDE, em julho do ano passado.
Dos 1.203 entrevistados em 25 municípios do Rio Grande do Norte, 63,34% não se declararam leitores regulares de livros. Dos 36,66% restantes, que afirmam ser leitores, têm preferência pelos mais variados gêneros, como romances, crônicas e biografias.
De acordo com a pesquisa, as mulheres que se declaram leitoras (66,67%) constituem-se o dobro dos homens (33,33%). Proporcionalmente, as mulheres com idade superior ou igual a 45 anos são as que mais leem no Estado enquanto que, no grupo dos homens, os que mais leem são os mais jovens, com idade compreendida entre 14 e 44 anos.
Romance é o gênero mais lido pelos potiguares
Sobre
a quantidade de livros lidos, o levantamento apresentado pelo IDE
também traz informações relevantes. Dos entrevistados, 25,45% afirmaram
que já leram dois livros em 2015. A respeito da aquisição deles, os
pesquisados declararam que 32,27% foram comprados, seguido do empréstimo
de amigos e familiares (27,64%) e das bibliotecas (18,53%). Com relação
à internet, apenas 38,27% responderam que acessam obras literárias pela
rede.
Os números apresentados pelo IDE hoje também mostram que, no geral, a intensidade de leitura aumenta com o grau de escolaridade. Com relação ao aspecto geográfico, observou-se que as regiões Alto Oeste (43,51%) e Seridó (41,28%) são as que revelaram maior índice quantitativo de leitura, enquanto a região Leste foi a de menor valor deste indicador, com apenas 28,89%.
A pesquisa do IDE ouviu 1.203 pessoas em 25 municípios do Estado e foi tornada pública durante a 9ª edição do Seminário Potiguar Prazer em Ler, que acontece até amanhã (25), no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (CEMURE), em Natal. O evento é promovido pelo IDE, Instituto C&A, Secretaria Municipal de Educação de Natal, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Parnamirim e Secretaria de Estado da Educação e Cultura e destaca o direito do ser humano à leitura.
De acordo com Cláudia Santa Rosa, diretora executiva do IDE, os objetivos da pesquisa eram conhecer o perfil do público leitor do Estado, suas práticas de leitura e suas principais dificuldades de acesso ao livro. “Esses números são valiosos, pois podemos agora subsidiar as ações de incentivo à leitura de maneira mais consistente no Rio Grande do Norte, levando sempre em consideração a necessidade de elas serem contínuas”, destaca Cláudia.
Os números apresentados pelo IDE hoje também mostram que, no geral, a intensidade de leitura aumenta com o grau de escolaridade. Com relação ao aspecto geográfico, observou-se que as regiões Alto Oeste (43,51%) e Seridó (41,28%) são as que revelaram maior índice quantitativo de leitura, enquanto a região Leste foi a de menor valor deste indicador, com apenas 28,89%.
A pesquisa do IDE ouviu 1.203 pessoas em 25 municípios do Estado e foi tornada pública durante a 9ª edição do Seminário Potiguar Prazer em Ler, que acontece até amanhã (25), no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (CEMURE), em Natal. O evento é promovido pelo IDE, Instituto C&A, Secretaria Municipal de Educação de Natal, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Parnamirim e Secretaria de Estado da Educação e Cultura e destaca o direito do ser humano à leitura.
De acordo com Cláudia Santa Rosa, diretora executiva do IDE, os objetivos da pesquisa eram conhecer o perfil do público leitor do Estado, suas práticas de leitura e suas principais dificuldades de acesso ao livro. “Esses números são valiosos, pois podemos agora subsidiar as ações de incentivo à leitura de maneira mais consistente no Rio Grande do Norte, levando sempre em consideração a necessidade de elas serem contínuas”, destaca Cláudia.
Canguaretama: FALTA DE INCENTIVO! PESQUISA APONTA UM BAIXO NUMERO DE LEITORES NA CIDADE E NO RN
Reviewed by CanguaretamaDeFato
on
25.8.15
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