Uma operação deflagrada pelo Ministério Público do RN na manhã
desta quarta-feira (29) culminou com o afastamento do cargo de prefeito
Carlindson Onofre Pereira de Melo, chefe do Executivo em Umarizal, na
região Oeste do Rio Grande do Norte. De acordo com o Ministério Público,
a Operação Negociata busca desarticular uma suposta quadrilha formada
com o intuito de fraudar e desviar dinheiro através de um convênio entre
a Prefeitura do município e o Banco Gerador S.A, que tinha por objetivo
a concessão de empréstimos consignados e financiamentos aos servidores
ativos e inativos.
Os trabalhos tiveram apoio da Procuradoria Geral de Justiça, Promotoria de Justiça da Comarca de Umarizal, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e do Grupo de Atuação Regional de Defesa do Patrimônio Público (GARPP), além da Polícia Civil.
Ao todo, 17 promotores de Justiça, delegados e agentes da Polícia Civil cumpriram seis mandados de prisão, três de condução coercitiva e 15 de busca de apreensão, além do mandado de afastamento do prefeito. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça e pelo Juízo da Comarca de Umarizal, sendo cumpridos também nas cidades de Martins, Natal e Parnamirim.
Segundo o MP/RN, foram liberados nas contas dos envolvidos na investigação um valor de R$ 1.571.792,33, através de 109 empréstimos consignados e financiamentos. O saldo devedor dos débitos, atualizado até 2014, já chega aos R$ 2.043.625,34, com a dívida ficando sob responsabilidade da Prefeitura.
Ainda de acordo com Ministério Público, dos 109 empréstimos, 98 foram concedidos a pessoas que não fazem parte do quadro de servidores públicos de Umarizal. Os empréstimos tiveram início em meados de 2010 e teriam prosseguido até 2013. O órgão informou ainda que os membros da suposta quadrilha fraudavam contracheques e, após o depósito do dinheiro nas contas dos beneficiários por parte do banco, sacavam e transferiam o montante em benefício do grupo criminoso, visando financiar a campanha eleitoral de Carlindson Onofre.
Os trabalhos tiveram apoio da Procuradoria Geral de Justiça, Promotoria de Justiça da Comarca de Umarizal, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e do Grupo de Atuação Regional de Defesa do Patrimônio Público (GARPP), além da Polícia Civil.
Ao todo, 17 promotores de Justiça, delegados e agentes da Polícia Civil cumpriram seis mandados de prisão, três de condução coercitiva e 15 de busca de apreensão, além do mandado de afastamento do prefeito. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça e pelo Juízo da Comarca de Umarizal, sendo cumpridos também nas cidades de Martins, Natal e Parnamirim.
Segundo o MP/RN, foram liberados nas contas dos envolvidos na investigação um valor de R$ 1.571.792,33, através de 109 empréstimos consignados e financiamentos. O saldo devedor dos débitos, atualizado até 2014, já chega aos R$ 2.043.625,34, com a dívida ficando sob responsabilidade da Prefeitura.
Ainda de acordo com Ministério Público, dos 109 empréstimos, 98 foram concedidos a pessoas que não fazem parte do quadro de servidores públicos de Umarizal. Os empréstimos tiveram início em meados de 2010 e teriam prosseguido até 2013. O órgão informou ainda que os membros da suposta quadrilha fraudavam contracheques e, após o depósito do dinheiro nas contas dos beneficiários por parte do banco, sacavam e transferiam o montante em benefício do grupo criminoso, visando financiar a campanha eleitoral de Carlindson Onofre.
Operação do MP Afasta Prefeito de Umarizal e Apura Fraude e Desvio de Dinheiro
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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29.7.15
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