Observar a rua atentamente
antes de entrar em casa, ou evitar tirar o celular do bolso em locais
públicos, podem parecer atitudes simples, mas que se utilizadas devem
evitar um transtorno maior: o assalto. Seguir regras para não se tornar
uma vítima da violência urbana atualmente é fundamental, principalmente
diante da incessante onda de assaltos a que o potiguar está submetido
todos os dias, é o que defende o delegado da Polícia Civil, Sérgio
Leocádio.
Sérgio Leocádio criticou a atual gestão de segurança e afirmou que o Rio Grande do Norte precisa de um plano emergencial
O
delegado, que está há 30 anos na Polícia Civil, acredita que a
constante criminalidade no Rio Grande do Norte está relacionada às
fugas do sistema penitenciário. “Com um sistema penitenciário entrando
em colapso, não se faz segurança pública”. Ele ainda explicou que a
impunidade está proporcionalmente ligada ao aumento da criminalidade no
RN.
“Não pode fazer segurança pública sem punição e, atualmente, não se tem locais adequados para colocar presos. O sistema penitenciário do RN entrou em colapso. O bandido tem a convicção de que não vai ser preso, pois o sistema penitenciário está falho”.
Sérgio Leocádio afirmou que para situação a qual o Estado se encontra hoje, a segurança pública precisaria de um plano emergencial. “Na última eleição, o candidato ao governo do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, foi o que mais falou de segurança pública, pois é o maior anseio da população. Mas não estamos vendo respostas efetivas à essa violência. Já se passaram quase 200 dias da atual gestão e a situação ainda é caótica. Isso é visível”, ponderou.
O delegado explicou que ações sociais, principalmente nas periferias, pode ser um dos caminhos. Outro ponto defendido pelo delegado é utilizar o aparelho de segurança pública existente. “Não adianta fazer concurso para policial e colocar mais pessoas, quando não se usa direito o que já existe. Precisamos considerar também que o Governo pegou uma situação crítica, mas se assumiu, precisa fazer alguma coisa”, disse.
Sérgio Leocádio ainda apontou que toda a população está sujeita à ação de criminosos e que a regra maior é não reagir. “Da classe A a Z. Tanto em um barzinho de esquina, como o melhor restaurante da cidade, você está correndo um risco iminente de morte. O perfil do criminoso está mudando; as pessoas matam por brincadeira”.
Sobre crimes envolvendo adolescentes, o delegado defendeu que emergencialmente a maioridade penal precisa ser reduzida. Mas é necessário também um sistema que abrigue a nova população carcerária. “A máxima de você prender é ressocializar, e nossas penitenciárias são verdadeiros depósitos humanos. O indivíduo entra e sai pior do que entrou. Ele volta para as ruas com uma completa formação no crime”.
O delegado explicou que os bandidos perambulam pelas ruas e avenidas em busca da chamada “vítima ideal”, que, normalmente, está distraída, apressada e mais preocupada com “comodidade” do que com o tema prevenção. Leocádio acredita que o maior sistema de segurança que a população pode ter é a educação. “A família precisa estar mais unida. O pai e a mãe precisam orientar os filhos, conversar sobre segurança e a máxima de não reagir e atentar para importância de resguardar a vida”, orientou Leocádio. O delegado atua na área de segurança privada e disse que a procura por empresas de segurança cresceu 100%, reflexo do aumento da criminalidade no Estado.
“Não pode fazer segurança pública sem punição e, atualmente, não se tem locais adequados para colocar presos. O sistema penitenciário do RN entrou em colapso. O bandido tem a convicção de que não vai ser preso, pois o sistema penitenciário está falho”.
Sérgio Leocádio afirmou que para situação a qual o Estado se encontra hoje, a segurança pública precisaria de um plano emergencial. “Na última eleição, o candidato ao governo do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, foi o que mais falou de segurança pública, pois é o maior anseio da população. Mas não estamos vendo respostas efetivas à essa violência. Já se passaram quase 200 dias da atual gestão e a situação ainda é caótica. Isso é visível”, ponderou.
O delegado explicou que ações sociais, principalmente nas periferias, pode ser um dos caminhos. Outro ponto defendido pelo delegado é utilizar o aparelho de segurança pública existente. “Não adianta fazer concurso para policial e colocar mais pessoas, quando não se usa direito o que já existe. Precisamos considerar também que o Governo pegou uma situação crítica, mas se assumiu, precisa fazer alguma coisa”, disse.
Sérgio Leocádio ainda apontou que toda a população está sujeita à ação de criminosos e que a regra maior é não reagir. “Da classe A a Z. Tanto em um barzinho de esquina, como o melhor restaurante da cidade, você está correndo um risco iminente de morte. O perfil do criminoso está mudando; as pessoas matam por brincadeira”.
Sobre crimes envolvendo adolescentes, o delegado defendeu que emergencialmente a maioridade penal precisa ser reduzida. Mas é necessário também um sistema que abrigue a nova população carcerária. “A máxima de você prender é ressocializar, e nossas penitenciárias são verdadeiros depósitos humanos. O indivíduo entra e sai pior do que entrou. Ele volta para as ruas com uma completa formação no crime”.
O delegado explicou que os bandidos perambulam pelas ruas e avenidas em busca da chamada “vítima ideal”, que, normalmente, está distraída, apressada e mais preocupada com “comodidade” do que com o tema prevenção. Leocádio acredita que o maior sistema de segurança que a população pode ter é a educação. “A família precisa estar mais unida. O pai e a mãe precisam orientar os filhos, conversar sobre segurança e a máxima de não reagir e atentar para importância de resguardar a vida”, orientou Leocádio. O delegado atua na área de segurança privada e disse que a procura por empresas de segurança cresceu 100%, reflexo do aumento da criminalidade no Estado.
Delegado Dá Dicas para Evitar Assaltos
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