Uma era acabou no futebol mundial. Vivendo sua pior crise da
história, a Fifa anunciou que Joseph Blatter vai convocar nova eleição
para o presidente da entidade, apenas quatro dias depois de ter sido
eleito para um quinto mandato. Sob forte pressão da polícia, de
cartolas, de políticos e patrocinadores, Blatter deixa o poder e novas
eleições estão convocadas. Ele ficará como presidente até a nova
escolha. O próximo presidente da Fifa será escolhido durante um
Congresso extraordinário da entidade, o que deve ocorrer entre dezembro
de 2015 e março de 2016.
Na semana passada, uma onda de prisões em Zurique havia deixado seu reinado debilitado e Michel Platini, presidente da Uefa, chegou a pedir que ele deixasse o poder. Mas Blatter se manteve no cargo e venceu as eleições de sexta-feira. Ele estava na Fifa desde 1976 e, como presidente, desde 1998.
Na semana passada, uma onda de prisões em Zurique havia deixado seu reinado debilitado e Michel Platini, presidente da Uefa, chegou a pedir que ele deixasse o poder. Mas Blatter se manteve no cargo e venceu as eleições de sexta-feira. Ele estava na Fifa desde 1976 e, como presidente, desde 1998.
Durante
o Congresso da FIFA, realizado em Zurique, na Suíça, Joseph Blatter foi
reeleito presidente, mas acabou deixando a entidade por não suportar as
pressões
O fim de seu mandato marca o fim de uma era que, de
fato, começou nos anos 1970 com a presidência de João Havelange.
Blatter, seu braço direito, apenas o sucedeu e manteve a mesma
estrutura.
Sua posição ficou ameaçada quando, na última segunda-feira, o jornal New York Times revelou que a Justiça norte-americana também investiga seu secretário-geral, Jérôme Valcke. Documentos revelaram que ele sabia dos pagamentos de US$ 10 milhões para cartolas no Caribe e que estão sob investigação pelo FBI. Foi a ele que uma carta foi direcionada para que a operação fosse realizada e o dinheiro do orçamento regular da Copa desviado.
Valcke já havia anunciado que não viajaria ao Canadá, um forte aliado dos Estados Unidos, para a abertura do Mundial Feminino de Futebol que ocorre no fim de semana. Ele era o principal operador do torneio que, nos últimos anos, ganhou uma nova dimensão na entidade. Mas fontes em Zurique confirmam que existiam temores de que, estando no Canadá, a polícia local pudesse atender a qualquer momento um eventual pedido de extradição por parte dos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira, Valcke foi indicado por uma reportagem do New York Times como a pessoa que, na Fifa, autorizou o pagamento de US$ 10 milhões a Jack Warner, um ex-vice-presidente da Fifa e o homem forte do futebol de Trinidad e Tobago. O dinheiro seria uma retribuição ao voto dele pela África do Sul como sede do Mundial e faz parte do caso liderado pelo FBI.
Em nota a Fifa confirmava que o pagamento existiu entre a Associação de Futebol da África do Sul, que organizava o Mundial de 2010, e países caribenhos, como uma forma de apoiar a "diáspora africana" na região. A entidade nega que seja uma propina. Mas sim um programa de desenvolvimento.
O dinheiro, segundo a investigação do FBI, teria sido prometido em 2004. Mas, sem recursos, os sul-africanos tivera de esperar até 2008 para solicitar que o dinheiro fosse desviado. No informe financeiro da entidade sul-africana, porém, nenhuma referência é feita aos US$ 10 milhões no balanço aprovado e publicado em 2008.
Em defesa de um de seus principais dirigentes, a Fifa declarou oficialmente que o dinheiro sob suspeita foi autorizado pelo diretor do comitê financeiro à época, Julio Grondona, que morreu no ano passado.
Sua posição ficou ameaçada quando, na última segunda-feira, o jornal New York Times revelou que a Justiça norte-americana também investiga seu secretário-geral, Jérôme Valcke. Documentos revelaram que ele sabia dos pagamentos de US$ 10 milhões para cartolas no Caribe e que estão sob investigação pelo FBI. Foi a ele que uma carta foi direcionada para que a operação fosse realizada e o dinheiro do orçamento regular da Copa desviado.
Valcke já havia anunciado que não viajaria ao Canadá, um forte aliado dos Estados Unidos, para a abertura do Mundial Feminino de Futebol que ocorre no fim de semana. Ele era o principal operador do torneio que, nos últimos anos, ganhou uma nova dimensão na entidade. Mas fontes em Zurique confirmam que existiam temores de que, estando no Canadá, a polícia local pudesse atender a qualquer momento um eventual pedido de extradição por parte dos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira, Valcke foi indicado por uma reportagem do New York Times como a pessoa que, na Fifa, autorizou o pagamento de US$ 10 milhões a Jack Warner, um ex-vice-presidente da Fifa e o homem forte do futebol de Trinidad e Tobago. O dinheiro seria uma retribuição ao voto dele pela África do Sul como sede do Mundial e faz parte do caso liderado pelo FBI.
Em nota a Fifa confirmava que o pagamento existiu entre a Associação de Futebol da África do Sul, que organizava o Mundial de 2010, e países caribenhos, como uma forma de apoiar a "diáspora africana" na região. A entidade nega que seja uma propina. Mas sim um programa de desenvolvimento.
O dinheiro, segundo a investigação do FBI, teria sido prometido em 2004. Mas, sem recursos, os sul-africanos tivera de esperar até 2008 para solicitar que o dinheiro fosse desviado. No informe financeiro da entidade sul-africana, porém, nenhuma referência é feita aos US$ 10 milhões no balanço aprovado e publicado em 2008.
Em defesa de um de seus principais dirigentes, a Fifa declarou oficialmente que o dinheiro sob suspeita foi autorizado pelo diretor do comitê financeiro à época, Julio Grondona, que morreu no ano passado.
JÁ ERA TEMPO! Pressionado, Presidente da FIFA Pede Para Sair
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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