“Eu acho que estava feliz e não sabia”. Foi o que o tenente Styvenson
Valentim disse sobre os novos cortes na estrutura da Operação Lei Seca.
Na quarta-feira passada, ele organizou mais uma blitz na avenida
Engenheiro Roberto Freire, mas o número de pessoal e viaturas foi bem
menor do que as anteriores. Segundo ele, isso se deve à recente
exoneração do coordenador de Educação e Fiscalização de Trânsito,
Adriano Barbosa.
Caso a falta de recursos materiais e humanos persista, o tenente da
Polícia Militar disse que não suportará permanecer no cargo de
coordenador da Operação por muito tempo. “Se eu não sofrer um infarto,
um estresse agudo, do que jeito que está, não chega até o São João. Não
sei nem se chega até lá. Vou até quando eu puder. Está péssimo, é
cansaço físico, mental”, declarou, lembrado que essas condições se
estendem a sua equipe.
Atualmente, a Operação possui apenas nove policiais militares. Ao
lado do antigo coordenador do departamento de Educação e Fiscalização,
mais quatro agentes de trânsito trabalhavam em conjunto. “Os agentes
ficavam mais no estacionamento [da blitz]. Olhavam se os carros eram
roubados, a questão do lacre da placa, se havia arma ou droga dentro do
carro. Eles sempre faziam esse trabalho acompanhados de um policial”,
explicou Styvenson. Agora, essa atribuição é acumulada pelos militares.
#Fonte: Tribuna do Norte
Sem Estrutura, Tenente Styveson Volta a Cogitar Saída da Operação Lei Seca no RN
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