A Câmara dos Deputados rejeitou ontem uma emenda que queria
acabar com as coligações em eleições proporcionais. Eram necessários ao
menos 308 votos para aprovar esse dispositivo, mas houve apenas 206
votos a favor. Se manifestaram contra 236 parlamentares e houve cinco
abstenções.
Com a decisão, ficam mantidas as regras atuais, pelas quais os partidos políticos podem se coligar nos pleitos para vereador, deputado estadual e federal. O PSDB foi o partido que em Plenário mais defendeu a aprovação da emenda, mas acabou derrotado. O argumento é que as coligações são formadas sem identidade ideológica entre as legendas e de olho apenas na partilha do tempo de televisão.
Com a decisão, ficam mantidas as regras atuais, pelas quais os partidos políticos podem se coligar nos pleitos para vereador, deputado estadual e federal. O PSDB foi o partido que em Plenário mais defendeu a aprovação da emenda, mas acabou derrotado. O argumento é que as coligações são formadas sem identidade ideológica entre as legendas e de olho apenas na partilha do tempo de televisão.
Deputados votam as propostas de modificação na legislação eleitoral e partidária
"Era
a alternativa que nos restava para salvar algo substancial na reforma
política", avaliou o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). "Não conseguimos
avançar no fundo partidário e vamos continuar com eleições em que o
eleitor vota em alguém e elege uma pessoa de outro partido e de outra
ideologia. Isso é enganar o eleitor", disse.
Desempenho
Por 369 votos a 39, além de cinco abstenções, a Câmara dos Deputados aprovou uma cláusula de desempenho mais branda, que traz exigências mínimas para que partidos políticos tenham direito ao tempo de televisão e a recursos do fundo partidário. Pelo texto votado, poderão receber esses benefícios as legendas que, durante o pleito, tenham eleito ao menos um deputado ou senador.
A restrição tem pouco impacto, uma vez que 28 das 32 siglas hoje registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm representação na Câmara. A barreira criada pelos deputados, se chancelada pelo Senado, deve sufocar quatro partidos: PSTU, PCO, PPL e PCB.
Desempenho
Por 369 votos a 39, além de cinco abstenções, a Câmara dos Deputados aprovou uma cláusula de desempenho mais branda, que traz exigências mínimas para que partidos políticos tenham direito ao tempo de televisão e a recursos do fundo partidário. Pelo texto votado, poderão receber esses benefícios as legendas que, durante o pleito, tenham eleito ao menos um deputado ou senador.
A restrição tem pouco impacto, uma vez que 28 das 32 siglas hoje registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm representação na Câmara. A barreira criada pelos deputados, se chancelada pelo Senado, deve sufocar quatro partidos: PSTU, PCO, PPL e PCB.
NÃO MUDOU NADA: Câmara Mantém Coligação em Eleições Proporcionais
Reviewed by CanguaretamaDeFato
on
30.5.15
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