O governo do Rio Grande do Norte anunciou ontem a prorrogação
do Progás, Programa que reduz o custo do gás natural para atrair
indústrias e estimular investimentos do setor no estado. O contrato de
fornecimento do combustível expiraria em 30 de abril e tinha a
continuidade incerta em razão de um impasse financeiro entre o governo e
a Petrobras.
O prazo e os termos do novo contrato ainda deverão, porém,
ser definidos em uma reunião, na próxima terça-feira (14), entre o
presidente da estatal, Aldemir Bendine, e o governador Robinson Faria,
em Brasília.
Fábrica de confecções no RN: Setor é um dos beneficiados com o incentivo, que estava ameaçado
De
acordo com informações da Companhia Potiguar de Gás (Potigás),
distribuidora do combustível no estado, o governador já tem o
compromisso do Ministério de Minas e Energia e da Petrobras de que o
programa vai continuar, mas um novo formato e o tempo de concessão do
incentivo serão definidos nesse encontro. “O Progás é o maior
incentivador para atrair indústrias e manter 14 empresas no RN. A
possibilidade do programa não continuar no Rio Grande do Norte afetaria
diretamente a economia potiguar, com as indústrias que poderiam deixar
de produzir, de gerar emprego e renda para o Estado”, disse o governo,
em nota.
A manutenção do programa estava ameaçada porque governo e Petrobras discordavam sobre uma dívida relacionada ao incentivo, avaliada em R$ 180 milhões. Na prática, a Petrobras repassa o combustível mais barato à Potigás e, em contrapartida, a diferença do custo se transforma em crédito para pagamento das licenças ambientais da empresa no RN. Entretanto, a Petrobras alega atrasos nos abatimentos das licenças nos últimos quatro anos, e ameaçou suspender o programa.
O Progás fornece gás natural a preço subsidiado para indústrias que venham para o Rio Grande do Norte ou para aquelas já implantadas no Estado, que ampliem suas fábricas gerando emprego e renda. O incentivo beneficia empresas dos setores têxtil e de confecções, alimentos, entre outros. A lista inclui Vicunha, Guararapes, Três Corações Natal, Sterbom, Rarus, Nortex, Três Corações Mossoró, Multdia, Coteminas, Fortcola, Refimosal, Porcelanatti (Itagrês) e Vittra.
A manutenção do programa estava ameaçada porque governo e Petrobras discordavam sobre uma dívida relacionada ao incentivo, avaliada em R$ 180 milhões. Na prática, a Petrobras repassa o combustível mais barato à Potigás e, em contrapartida, a diferença do custo se transforma em crédito para pagamento das licenças ambientais da empresa no RN. Entretanto, a Petrobras alega atrasos nos abatimentos das licenças nos últimos quatro anos, e ameaçou suspender o programa.
O Progás fornece gás natural a preço subsidiado para indústrias que venham para o Rio Grande do Norte ou para aquelas já implantadas no Estado, que ampliem suas fábricas gerando emprego e renda. O incentivo beneficia empresas dos setores têxtil e de confecções, alimentos, entre outros. A lista inclui Vicunha, Guararapes, Três Corações Natal, Sterbom, Rarus, Nortex, Três Corações Mossoró, Multdia, Coteminas, Fortcola, Refimosal, Porcelanatti (Itagrês) e Vittra.
Incentivo ao Setor Industrial no RN Será Prorrogado
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