No Rio Grande do
Norte, o número de motoristas abordados pela Operação Lei Seca em
janeiro e fevereiro deste ano foi cinco vezes inferior ao registrado no
mesmo período de 2014, diminuindo de 16.295 para 3.031.
Em consequência,
o total de autuados reduziu em 73,95%, passando de 788, em 2014, para
206 em 2015. Os dados estatísticos, publicados no site do Detran-RN,
mostram que as constantes fiscalizações ainda não conseguiram mudar o
comportamento dos motoristas potiguares, que insistem em dirigir sob
efeito de álcool.
A
Lei Seca foi intensificada no RN em 2014 e logo nos dois primeiros
meses teve 12 blitze – 4 em janeiro (resultando em 8.122 abordagens e
355 autuações) e 8 em fevereiro (terminando com 8.173 abordagens e 433
autuações). Em relação ao número total de abordagens do bimestre, o
índice de autuações foi de 4,6%.
A fiscalização continuou sendo feita durante todo o ano, com o máximo de oito e o mínimo de três blitze por mês – o número maior foi registrado em fevereiro e junho (devido ao Carnaval e a Copa do Mundo) e o menor, em abril e outubro. Já nos dois primeiros meses deste ano houve 11 blitze – 5 em janeiro (com 2.359 abordagens e 109 autuações) e 6 em fevereiro (com 672 abordagens e 97 autuações). Em relação à quantidade de veículos abordados, o índice de condutores autuados nos dois meses foi de 6,8%.
Quanto à acentuada queda no número de abordagens, o subcoordenador da Operação Lei Seca no Estado, tenente Isaac Oliveira, do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), explicou que isso ocorreu porque eles decidiram mudar a estratégia de fiscalização.
“Durante algum tempo, montamos as barreiras nas vias principais, com maior fluxo de veículos. Depois, decidimos fazer as blitze em vias alternativas, de menor movimento, mas com a probabilidade de flagrar mais condutores alcoolizados, proporcionalmente. Por isso, a quantidade de abordagens diminuiu significativamente”, disse, acrescentando, porém, que também houve redução no número de policiais que atuam na Lei Seca. Segundo ele, as equipes já contaram com até 20 homens e hoje estão limitadas a dez.
A estratégia mostrou para o tenente e seus colegas da Lei Seca que os motoristas, de uma maneira geral, não estão se conscientizando e abandonando o hábito de beber e dirigir. “Em vez disso, continuam dirigindo alcoolizados. O que eles têm feito é tentado nos driblar.
A fiscalização continuou sendo feita durante todo o ano, com o máximo de oito e o mínimo de três blitze por mês – o número maior foi registrado em fevereiro e junho (devido ao Carnaval e a Copa do Mundo) e o menor, em abril e outubro. Já nos dois primeiros meses deste ano houve 11 blitze – 5 em janeiro (com 2.359 abordagens e 109 autuações) e 6 em fevereiro (com 672 abordagens e 97 autuações). Em relação à quantidade de veículos abordados, o índice de condutores autuados nos dois meses foi de 6,8%.
Quanto à acentuada queda no número de abordagens, o subcoordenador da Operação Lei Seca no Estado, tenente Isaac Oliveira, do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), explicou que isso ocorreu porque eles decidiram mudar a estratégia de fiscalização.
“Durante algum tempo, montamos as barreiras nas vias principais, com maior fluxo de veículos. Depois, decidimos fazer as blitze em vias alternativas, de menor movimento, mas com a probabilidade de flagrar mais condutores alcoolizados, proporcionalmente. Por isso, a quantidade de abordagens diminuiu significativamente”, disse, acrescentando, porém, que também houve redução no número de policiais que atuam na Lei Seca. Segundo ele, as equipes já contaram com até 20 homens e hoje estão limitadas a dez.
A estratégia mostrou para o tenente e seus colegas da Lei Seca que os motoristas, de uma maneira geral, não estão se conscientizando e abandonando o hábito de beber e dirigir. “Em vez disso, continuam dirigindo alcoolizados. O que eles têm feito é tentado nos driblar.
A
primeira vez que fizemos uma blitz na rua Walter Duarte Pereira,
paralela a Roberto Freire, autuamos 80% dos condutores”, disse Isaac
Oliveira, para quem está mais do que claro o significado do aumento do
índice de autuações depois de um ano de intensa fiscalização. “Ainda
temos que trabalhar muito para mudar esse comportamento; para fazer com
que as pessoas respeitem as leis de trânsito. Algumas têm mudado, mas o
número é pequeno”, disse.
Frequência das Operações na Lei Seca Cai no RN
Reviewed by CanguaretamaDeFato
on
22.3.15
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