No dia 12 de
fevereiro serão noventa anos de oração e ação social. A aniversariante é
Irmã Lúcia. Sua história se confunde com a da Casa do Menor
Trabalhador, instituição que fundou em 1987, inicialmente para oferecer
educação a meninos de rua, sob os preceitos de sua congregação, Filhas
da Caridade de São Vicente de Paulo. “Ver Cristo no pobre e o pobre em
Cristo”, recomenda o santo que aparece na imagem rodeado de crianças
acolhidas pelas ruas, São Vicente de Paulo.
Foi isso que Irmã Lúcia fez
quando começou com a se dedicar a obras sociais. Primeiro na Casa da
Criança de Morro Branco, por pouco mais de dez anos. A partir daí criou o
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do
Município de Natal (Comdica) e o Conselho Municipal de Assistência
Social (Cmas).
Irmã Lúcia na Casa do Menor Trabalhador, inaugurada em 1987
Foi
então que Irmã Lúcia recebeu um terreno da Congregação, anexo do
Externato Dom Marcolino Dantas, para construção de casa de apoio a
meninos em situação de rua. A ação começou embaixo de uma mangueira e
foi crescendo até se tornar escola de ensino fundamental. Desde 2003
oferece também cursos profissionalizantes.
A Casa do Menor Trabalhador foi fundada em 1987, quando a Campanha da Fraternidade lançou o tema “Quem acolhe o menor, a mim acolhe”, pregando uma política voltada para a defesa do menor carente.
Em todos esses anos de história, a freira acredita que o que mais mudou nos jovens foi principalmente a visão de mundo que têm. “Hoje eles têm mais segurança neles próprios com o preparo profissionalizante, porque saem daqui já encaminhados”.
Os resultados positivos também lhe dão mais confiança em continuar trabalhando assim. “Tenho mais segurança para acolher mais meninos. Quero muito bem ao trabalho e aos alunos. A gente tem mais segurança quando vê a coisa funcionando”. E ela se mantém ativa, apesar das cirurgias no coração. “Irmã Lúcia ainda quer assinar os cheques, quer ir para a linha de batalha pedir dinheiro. Temos que poupá-la. Precisamos dela por mais uns 90 anos”, disse o diretor administrativo da Casa, Jorge Medeiros.
Séria e exigente com os que a cercam, a religiosa segue uma rotina que inclui acordar cedo, rezar na capelinha de casa, tomar um bom café da manhã e cumprir a agenda de compromissos. Todos os dias Irmã Lúcia e Bob, seu poodle cinza, vão à missa na Catedral Metropolitana. Ele e Pitucha, uma cadelinha afoita, são tratados como filhos; duas crianças.
A Casa do Menor Trabalhador foi fundada em 1987, quando a Campanha da Fraternidade lançou o tema “Quem acolhe o menor, a mim acolhe”, pregando uma política voltada para a defesa do menor carente.
Em todos esses anos de história, a freira acredita que o que mais mudou nos jovens foi principalmente a visão de mundo que têm. “Hoje eles têm mais segurança neles próprios com o preparo profissionalizante, porque saem daqui já encaminhados”.
Os resultados positivos também lhe dão mais confiança em continuar trabalhando assim. “Tenho mais segurança para acolher mais meninos. Quero muito bem ao trabalho e aos alunos. A gente tem mais segurança quando vê a coisa funcionando”. E ela se mantém ativa, apesar das cirurgias no coração. “Irmã Lúcia ainda quer assinar os cheques, quer ir para a linha de batalha pedir dinheiro. Temos que poupá-la. Precisamos dela por mais uns 90 anos”, disse o diretor administrativo da Casa, Jorge Medeiros.
Séria e exigente com os que a cercam, a religiosa segue uma rotina que inclui acordar cedo, rezar na capelinha de casa, tomar um bom café da manhã e cumprir a agenda de compromissos. Todos os dias Irmã Lúcia e Bob, seu poodle cinza, vão à missa na Catedral Metropolitana. Ele e Pitucha, uma cadelinha afoita, são tratados como filhos; duas crianças.
#Fonte: Tribuna do norte
Irmã Lúcia: 90 anos de Humildade
Reviewed by CanguaretamaDeFato
on
8.2.15
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