O PT usou a abertura de seu 14.º Encontro Nacional para ratificar o
nome de Dilma Rousseff como pré-candidata do partido nas eleições de
outubro. O presidente do partido, Rui Falcão, perguntou aos 800
delegados e aos cerca de 2 mil convidados que compareceram ao Anhembi,
na zona norte de São Paulo, se concordavam com o projeto reeleitoral. O
apoio foi unânime.
O ato foi uma forma de tentar dissipar o coro do
“Volta, Lula”. O comando de diversas correntes internas do PT concordou
até em produzir uma resolução política oficializando a indicação de
Dilma como candidata do partido à reeleição. A ideia é produzir um
documento curto no qual o partido indica a presidenta como única
postulante da legenda ao Planalto e delegar à convenção nacional, em
maio, apenas a formalização da candidatura.
Presidenta Dilma Rousseff e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam do encontro
A
aprovação do documento pró-Dilma foi defendida pelo presidente do
partido, pelo ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini,
pelos deputados Fernando Ferro (BA) e José Pimentel (CE) e até por
líderes das correntes minoritárias como Markus Sokol, do grupo
trotskista O Trabalho. “A candidatura de Dilma é um consenso no partido.
Se existir o ‘Volta, Lula’ é uma coisa residual”, disse Berzoini,
referindo-se aos rumores de que Lula poderia substituir Dilma como
candidato do PT neste ano.
Além
dos defensores dentro do próprio partido, integrantes da base aliada,
como uma parte dos deputados do PR, fazem coro pela candidatura lulista.
O partido não teve representantes na mesa do encontro da noite de ontem
em que estavam Lula e Dilma. Outras siglas aliadas, como o PSD e o PTB,
por exemplo, estavam no encontro e confirmaram seu apoio à presidenta,
que entrou no auditório do Anhembi ao lado de Lula, sob gritos dos
delegados e convidados: “1,2,3, é Dilma outra vez”.
Mais cedo, enquanto os petistas discutiam acréscimos e mudanças nos textos “Tática Eleitoral e Política de Alianças” e “Diretrizes do Programa de Governo”, que serão aprovados neste sabado (3), Dilma estava reunida com Lula para definir o formato da equipe de campanha. O primeiro evento no qual Lula falou claramente que Dilma seria candidata à reeleição ocorreu em fevereiro de 2013. Em discurso durante a festa de aniversário do PT, o ex-presidente afirmou que a reeleição de Dilma seria “uma resposta” às críticas da oposição - a época, o senador Aécio Neves, pré-candidato tucano ao Planalto, havia realizado um discurso no Senado apontando os 13 “fracassos” da administração de Dilma.
Mais cedo, enquanto os petistas discutiam acréscimos e mudanças nos textos “Tática Eleitoral e Política de Alianças” e “Diretrizes do Programa de Governo”, que serão aprovados neste sabado (3), Dilma estava reunida com Lula para definir o formato da equipe de campanha. O primeiro evento no qual Lula falou claramente que Dilma seria candidata à reeleição ocorreu em fevereiro de 2013. Em discurso durante a festa de aniversário do PT, o ex-presidente afirmou que a reeleição de Dilma seria “uma resposta” às críticas da oposição - a época, o senador Aécio Neves, pré-candidato tucano ao Planalto, havia realizado um discurso no Senado apontando os 13 “fracassos” da administração de Dilma.
PT Reafirma Candidatura de Dilma
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