A chance haver segundo turno na eleição presidencial deste ano cresceu,
de acordo com pesquisa Datafolha divulgada ontem pelo jornal Folha de S.
Paulo. Segundo o levantamento, as intenções de voto na presidente Dilma
Rousseff oscilou em baixa, de 38% em abril para 37% este mês, enquanto o
pré-candidato Aécio Neves (PSDB) avançou de 16% na pesquisa anterior
para 20%. O ex-governador Eduardo Campos (PSB) tem 11% e também oscilou
em alta, já que na pesquisa anterior o ex-governador de Pernambuco tinha
10%.
O
jornal destaca que, apesar de ter variado dentro da margem de erro, a
presidente Dilma apresenta recuo gradual nos últimos levantamentos,
enquanto os adversários estão em ascensão. Dessa forma, segundo a
pesquisa Datafolha, a petista teria hoje 37% das intenções de voto
contra 38% da soma dos outros candidatos, o que aponta para uma situação
de empate técnico e diminui a possibilidade de Dilma vencer no primeiro
turno a eleição de 5 de outubro.
A
pesquisa indica ainda que Dilma venceria o segundo turno nas eleições
contra qualquer dos dois principais adversários. No cenário em que a
presidente enfrentaria Aécio Neves, ela registrou 47% das intenções de
voto contra 36% do tucano. Um mês antes, Dilma aparecia vencendo no
mesmo cenário com 50% das intenções de voto contra 31% de Aécio e, em
fevereiro, a vantagem era de 54% contra 27%.
Já no cenário contra Eduardo Campos (PSB), Dilma tem 49% da preferência dos eleitores contra 32% do pessebista. Na última pesquisa, Dilma vencia Campos com 51% da preferência dos eleitores, enquanto ele teria 27%. Em fevereiro, ela tinha 55% contra 23% dele.
A pesquisa Datafolha foi feita entre os dias 7 e 8 de maio com 2.844 pessoas em 174 municípios. O levantamento foi registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00104/2014.
Apesar da possibilidade de segundo turno, assessores da presidenta Dilma consideram os números positivos para a campanha da petista. Segundo análises do comando político, a queda nas intenções de votos está estabilizada. Além disso, outro dado que deixou aliviado o Planalto foi a constatação de que a presidenta ganha em todas as regiões do País e que venceria qualquer um dos adversários num eventual segundo turno.
Diante deste quadro, a estratégia do Planalto é continuar colocando a presidente em exposição, ampliando as reuniões com os diversos segmentos - que vão da imprensa aos empresários - sob a argumentação de que Dilma fala “com convicção”, sabe defender seus pontos de vista, tem disposição e se sai muito bem quando estabelece o enfrentamento político.
Em relação à situação econômica, em geral, o governo entendeu que o fato de 41% dos entrevistados dizerem que acham que o quadro permanecerá como está, não é, necessariamente, uma expectativa ruim. O contraponto é que 43% entendem que a situação econômica vai melhorar. A rejeição, outro fator sempre preocupante, também foi considerado o esperado. "Já estava na conta", comentou um interlocutor, ao lembrar que, em tese, quem é mais conhecido entre os três pré-candidatos, que é o caso da presidente Dilma, naturalmente é também o mais rejeitado.
Já no cenário contra Eduardo Campos (PSB), Dilma tem 49% da preferência dos eleitores contra 32% do pessebista. Na última pesquisa, Dilma vencia Campos com 51% da preferência dos eleitores, enquanto ele teria 27%. Em fevereiro, ela tinha 55% contra 23% dele.
A pesquisa Datafolha foi feita entre os dias 7 e 8 de maio com 2.844 pessoas em 174 municípios. O levantamento foi registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00104/2014.
Apesar da possibilidade de segundo turno, assessores da presidenta Dilma consideram os números positivos para a campanha da petista. Segundo análises do comando político, a queda nas intenções de votos está estabilizada. Além disso, outro dado que deixou aliviado o Planalto foi a constatação de que a presidenta ganha em todas as regiões do País e que venceria qualquer um dos adversários num eventual segundo turno.
Diante deste quadro, a estratégia do Planalto é continuar colocando a presidente em exposição, ampliando as reuniões com os diversos segmentos - que vão da imprensa aos empresários - sob a argumentação de que Dilma fala “com convicção”, sabe defender seus pontos de vista, tem disposição e se sai muito bem quando estabelece o enfrentamento político.
Em relação à situação econômica, em geral, o governo entendeu que o fato de 41% dos entrevistados dizerem que acham que o quadro permanecerá como está, não é, necessariamente, uma expectativa ruim. O contraponto é que 43% entendem que a situação econômica vai melhorar. A rejeição, outro fator sempre preocupante, também foi considerado o esperado. "Já estava na conta", comentou um interlocutor, ao lembrar que, em tese, quem é mais conhecido entre os três pré-candidatos, que é o caso da presidente Dilma, naturalmente é também o mais rejeitado.
ELEIÇÕES 2014: Cresce Chance de Segundo Turno, Indica Pesquisa Datafolha
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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