Mais da metade dos municípios do Rio Grande do Norte não notifica casos
de dengue, e está na condição de “silenciosos”. No entanto, não há
certeza por parte da Secretária de Estado da Saúde Pública de que
realmente não estejam acontecendo casos da doença nestas 90 cidades, ou
se elas apenas não estão enviando os dados. O controle de casos é feito
pela Sesap via sistema virtual, o Sistema de Agravos de Notificação
(Sinam), o qual o Ministério da Saúde também tem acesso e compartilha os
dados com o Estado.
De janeiro à meados de março, os 77 municípios, do total de 167 cidades do RN, que enviaram notificações, informaram 2.303 casos suspeitos da doença. O mesmo período no ano de 2013 registrava 4.262 casos, com registro de 166 municípios. Quanto aos casos de óbitos, foram registrados no ano passado 50 mortes com causa suspeita da dengue, destes 31 confirmados. este ano, até ontem, cinco óbitos estão sob suspeita.
Do total de municípios com notificações registradas, 59 são considerados com baixa incidência, 4 estão na média, e 14 com alta – com registro de mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Segundo Sílvia Dinara Alves, responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle da Dengue, as localidades sem notificação são difíceis de esconder os casos. “Dengue é uma explosão, se tivesse casos graves nas cidades nós teríamos conhecimento”, disse ela.
Para Elisângela Fernandes, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Conselho Estadual da Saúde (CES), os dados são considerados graves, e com aparente subnotificação dos municípios. Isso motivou o Fórum de Defesa da Saúde Pública a colocar em pauta a doença, em reunião nesta última semana. “O mais alarmante, que nos chamam atenção, é a quantidade de municípios que não notificaram. Não sabemos se não tem casos”, diz.
“Estes noventa municípios estão silenciosos, silenciosos porque?”, questiona a advogada. Segundo ela, todos os municípios do Estado deve estar em alerta. Um dos fatores para se medir a probabilidade de epidemia é o índice de infestação. Com dados da Sesap, de 82 municípios que prestaram informações, 30 estão em risco de epidemia, apresentando presença do mosquito Aedes Aegypt acima do normal. A última medida para combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é o chamado “carro fumacê”, quando as visitas dos agentes de endemias não foram suficientes para estancar a proliferação das larvas.
De janeiro à meados de março, os 77 municípios, do total de 167 cidades do RN, que enviaram notificações, informaram 2.303 casos suspeitos da doença. O mesmo período no ano de 2013 registrava 4.262 casos, com registro de 166 municípios. Quanto aos casos de óbitos, foram registrados no ano passado 50 mortes com causa suspeita da dengue, destes 31 confirmados. este ano, até ontem, cinco óbitos estão sob suspeita.
Do total de municípios com notificações registradas, 59 são considerados com baixa incidência, 4 estão na média, e 14 com alta – com registro de mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Segundo Sílvia Dinara Alves, responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle da Dengue, as localidades sem notificação são difíceis de esconder os casos. “Dengue é uma explosão, se tivesse casos graves nas cidades nós teríamos conhecimento”, disse ela.
Para Elisângela Fernandes, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Conselho Estadual da Saúde (CES), os dados são considerados graves, e com aparente subnotificação dos municípios. Isso motivou o Fórum de Defesa da Saúde Pública a colocar em pauta a doença, em reunião nesta última semana. “O mais alarmante, que nos chamam atenção, é a quantidade de municípios que não notificaram. Não sabemos se não tem casos”, diz.
“Estes noventa municípios estão silenciosos, silenciosos porque?”, questiona a advogada. Segundo ela, todos os municípios do Estado deve estar em alerta. Um dos fatores para se medir a probabilidade de epidemia é o índice de infestação. Com dados da Sesap, de 82 municípios que prestaram informações, 30 estão em risco de epidemia, apresentando presença do mosquito Aedes Aegypt acima do normal. A última medida para combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é o chamado “carro fumacê”, quando as visitas dos agentes de endemias não foram suficientes para estancar a proliferação das larvas.
Metade das cidades do RN não notifica situação da Dengue
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