Formada a chapa puxada pelo PMDB do governadorável Henrique Alves, eis agora o X da questão política no Rio Grande do Norte.
O vice-governador Robinson Faria (PSD) permanece candidato ao Governo?
Nos Estados Unidos, onde foi descansar em Orlando, e conhecer o outro avô do seu futuro neto, o apresentador Sílvio Santos, Robinson não tem falado.
A não ser que tenha recebido ou feito ligações para o próprio Henrique e para a deputada Fátima Bezerra, sua provável companheira de chapa.
As conversas com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, e com o ex-presidente Lula, um dia antes do embarque internacional, renderam o quê à candidatura do vice-governador ao Governo do Rio Grande do Norte?
O vice-governador Robinson Faria (PSD) permanece candidato ao Governo?
Nos Estados Unidos, onde foi descansar em Orlando, e conhecer o outro avô do seu futuro neto, o apresentador Sílvio Santos, Robinson não tem falado.
A não ser que tenha recebido ou feito ligações para o próprio Henrique e para a deputada Fátima Bezerra, sua provável companheira de chapa.
As conversas com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, e com o ex-presidente Lula, um dia antes do embarque internacional, renderam o quê à candidatura do vice-governador ao Governo do Rio Grande do Norte?
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Com o PT de Fátima, o X que embanana: o partido só quer se coligar na majoritária, deixando livre a proporcional.
Com isso, acha que garante a eleição do deputado Fernando Mineiro para federal.
Mas o PSD tem o deputado federal Fábio Faria para reeleger, e que encontraria dificuldades sem uma coligação, já que precisaria de um mínimo de 250 mil votos.
Na campanha passada Fátima foi a deputada mais votada e estourou com 220 mil votos.
250 é um número…difícil. Para quelquer um.
Esse um imbróglio a ser resolvido antes de se pensar em bater martelo.
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O outro é a chapa proporcional estadual.
O PT tem uma cadeira na Assembleia e quer mantê-la.
Se não com Mineiro, com outro nome, que tem tudo para ser o do presidente da legenda no Rio Grande do Norte, Eraldo Paiva.
O PSD tem dois deputados para reeleger: Gesane Marinho e José Dias.
E ainda o compromisso de eleger o ex-prefeito de São Miguel, no Oeste, Galeno Torquato.
Sem a coligação, fica difícil.
A não ser que a sugestão dada há poucos dias por Mineiro em uma entrevista, seja acatada: cada legenda lança um grande números de candidatos para ir juntando votos.
As famosas candidaturas para baterem esteiras. O PT é bom nisso.
Vinte candidatos para garantir dois…por aí.
O PSD ainda não aceitou.
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Sem a proporcional, difícil também emplacar a majoritária, principalmente se contar com o posicionamento de muitos aliados do interior.
Tem prefeitos que votam em Fátima para senadora mas não votam em Robinson para governador.
Parnamirim, já mostrado aqui, é apenas um exemplo.
O prefeito Maurício Marques (PDT) é eleitor de Henrique (PMDB)…e de Fátima.
Na dobradinha com Henrique, Wilma perde o voto.
Na dobradinha com Fátima, quem perde é Robinson.
Da mesma forma, alguns prefeitos do PSD preferem Wilma para o Senado.
Sem a ‘casadinha’ oficial, quem vai sair ganhando?
Se Robinson não casar bem com Fátima, não cresce.
Se Fátima não casar bem com Robinson, ele não cresce e ainda corre o risco de puxá-la para baixo.
Nesse caso, os dois correriam risco sério de morrerem abraçados.
Tudo isso sendo discutido pelos mais interessados: eles. Os candidatos.
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Caso a chapa não vingue, por essas e outras tantas questões que estão em discussão, o que fariam Robinson e Fátima?
Fátima voltaria para onde ainda não saiu: disputaria reeleição, com certeza de que seria mais uma vez campeã de votos.
E até ultrapassando o índice conquistado em 2010.
Robinson…deixaria para trás mais uma vez o sonho de disputar o Governo…e disputaria uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Voltaria para onde saiu em 2010.
E Fábio?
Teria que se encaixar em uma coligação para se reeleger federal.
Mas, qual coligação seria essa?
A do PMDB de Henrique?
Certamente a grita seria grande.
Nessa coligação, já estão prometidos Walter Alves (PMDB), Zenaide Maia (PR), Sandra Rosado (PSB), Sávio Hackradt (PDT), Felipe Maia (DEM), Paulo Wagner (PV), Rogério Marinho (PSDB), Abraão Lincoln (PRB)…
Oito.
A conta que fecha a bancada do Rio Grande do Norte na Câmara.
Quem entra e quem sai aí?
Cabe mais alguém?
É essa a discussão na raia da proporcional.
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Sem a chapa Robinson-Fátima, e as dificuldades da proporcional, Robinson Faria ainda poderia fazer parte da coligação puxada pelo PMDB de Henrique?
A amizade é um fator que conta aí.
Henrique tem dito que não tem intenção de deixar Robinson fora do debate. Sem mandato.
Faria qual mágica para encaixá-lo em seu projeto?
A vice, que quase foi trocada, foi batida martelo com o PR de João Maia.
E suplência seria pouco para quem está pleiteando o governo.
No fator amizade também se inclui o prefeito de Natal Carlos eduardo.
Que deseja estar junto de Robinson, mesmo tendo optado pelo apoio a Henrique.
Então…assim como se falou em relação à formação da chapa – ou do chapão? – puxada por Henrique, nesse caso PT-PSD, muita água ainda vai rolar.
#Fonte: Blog Thaisa Galvão
UMA ANÁLISE: PSD, PT e o X da coligação
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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31.3.14
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