O ministro do Supremo Tribunal (STF) e presidente do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, afirmou ser a favor do voto
facultativo. “Sou a favor do exercício da cidadania, do voto
facultativo, mas precisamos avançar culturalmente para que os
brasileiros em geral percebam a importância do voto”, afirmou, durante
gravação de entrevista para o Programa do Jô, da TV Globo. O programa
vai ao ar na madrugada desta terça-feira, 25.
Marco Aurélio de Mello destaca necessidade de mudanças no sistema eleitoral do País
Segundo
o ministro, o sistema de urna eletrônica no Brasil “preserva a vontade
do eleitor”. “Agora é preciso que ele (eleitor) tenha, acima de tudo,
vontade de buscar novos rumos para o Brasil”, afirmou. Mello disse ainda
que o TSE passou a usar em sua publicidade institucional a expressão
“vem pra urna” em uma alusão à mensagem “vem pra rua”, usada durante os
protestos do ano passado. “Local para o protesto não é a rua e sim a
urna eletrônica”, reforçou. Questionado se acreditava em mudanças
significativas no quadro eleitoral deste ano por conta desse clamor
popular, o ministro disse confiar nos seus “concidadãos, que vão
comparecer nas eleições e elegerão os melhores”. Mello rebateu a
possibilidade de fraudes nas urnas eletrônicas e disse não há casos de
“nenhuma impugnação minimamente séria, muito menos procedente.”
Ele disse que o fato de obrigar o eleitor a votar é uma maneira de tratar o cidadão como “tutelados”. “O cidadão deve ter vontade e exercitar sua vontade. O voto no Brasil sempre foi obrigatório, não decorreu do regime de exceção, mas agora é hora de se avançar e pensar no voto facultativo”, reforçou. Mello comentou ainda a questão da criação de novos partidos e o impedimento da criação da legenda da ex-ministra Marina Silva: Rede Sustentabilidade. “A participação diversificada é bem-vinda, mas tem uma demasia de partidos no Brasil”, afirmou. O ministro disse ainda que é preciso ter uma legislação que “obstaculize” a criação de novas legendas e um rigor maior pelo TSE.
Ele disse que o fato de obrigar o eleitor a votar é uma maneira de tratar o cidadão como “tutelados”. “O cidadão deve ter vontade e exercitar sua vontade. O voto no Brasil sempre foi obrigatório, não decorreu do regime de exceção, mas agora é hora de se avançar e pensar no voto facultativo”, reforçou. Mello comentou ainda a questão da criação de novos partidos e o impedimento da criação da legenda da ex-ministra Marina Silva: Rede Sustentabilidade. “A participação diversificada é bem-vinda, mas tem uma demasia de partidos no Brasil”, afirmou. O ministro disse ainda que é preciso ter uma legislação que “obstaculize” a criação de novas legendas e um rigor maior pelo TSE.
ÓTIMO! Presidente do TSE Defende o Fim do Voto Obrigatório
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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