Um homem de personalidade forte e um coração do tamanho do Brasil, que mudou a geografia cultural do país ao exaltar o Nordeste e ser imortalizado como Rei do Baião. O Velho Lua foi responsável por elevar a autoestima do imigrante nordestino, que seguiu para o 'sul maravilha' fugindo da seca; devolveu o orgulho e tornou-se porta voz de todo um povo. Hoje é reverenciado de Norte a Sul, e exatamente neste 13 de dezembro comemora-se 100 anos de seu nascimento na distante Exu (PE) há 650km a Oeste do Recife.
Depois passar mais de 10 anos como instrumentista, Luiz Gonzaga conseguiu contrato para se tornar cantor
A
trajetória do famoso filho de Seu Januário, aquele mesmo dos oito
baixos, fama de durão, se confunde com a história do forró, é referência
obrigatória para se conhecer a essência da música nordestina, e sua
relação com o Rio Grande do Norte surpreende pela firmeza dos laços
criados ao longo das décadas: Gonzaga fez parcerias, interpretou e teve
discos produzidos por potiguares. Para reconstruir algumas dessas ligações, a TN convidou a pesquisadora Leide Câmara, autora do Dicionário da Música do Rio Grande do Norte, para compartilhar alguns de seus achados sobre a presença de Luiz Gonzaga em solo papa-jerimum. Leide, o cantor e compositor Paulo Tito, o sanfoneiro Roberto do Acordeon e o cantor Alvymar Farias participaram da gravação de vídeos (publicados na página eletrônica tribunadonorte.com.br) onde revelam um pouco da experiência que tiveram com a música e com o próprio homenageado. Leide Câmara, inclusive, chegou com alguns discos e livros do seu acervo e adiantou que seu livro "Luiz Gonzaga e a Música Potiguar", já em fase adiantada - lançamento previsto para 2013 - refaz as conexões de Gonzaga com os norte-riograndenses. O vídeo conta ainda com participação de Domiguinhos, hoje o herdeiro maior e único de Luiz Gonzaga.
Tito e Roberto conviveram com Gonzagão, cantaram e contaram causos e curiosidades sobre a intimidade do artista; enquanto Alvymar, que não teve "o prazer de conhecer pessoalmente" o Rei do Baião mas é visto como um dos principais intérpretes do forró gonzagueano da atualidade, comenta a importância da influência do "Mestre" para a música nordestina e brasileira.
O artista plástico, músico e escritor paraense Bené Fontelles, que esteve no Festival Literário da Pipa em novembro, organizou livro e exposição intitulada "O Rei e o Baião" em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga.
Chapéu de couro era marca registrada do sanfoneiro de Exú
#Fonte: Tribuna do Norte
O
VIVER conversou com Fontelles quando o artista estava chegando ao Rio
de Janeiro onde irá montar a exposição para temporada no Museu Nacional
de Belas Artes - estava vindo de Brasília. "Gonzaga é um dos cinco
pilares da música brasileira, uma afirmação inquestionável, ao lado de
Pixinguinha, Noel Rosa, Tom Jobim e Dorival Caymmi. Criou toda uma
escola, inspirou muita gente. Ele reinventou o Nordeste", avalia Bené.
"Ele não trabalhou só pra ele, fez com que o Nordeste ganhasse
importância no cenário da cultura brasileira".
#Fonte: Tribuna do Norte
Luiz Gonzaga - O Rei Centenário
Reviewed by CanguaretamaDeFato
on
14.12.12
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