Quem Será o Novo Técnico da Seleção Brasileira de Futebol?

Ironia do destino: Mano Menezes foi demitido em seu melhor momento na seleção. Justamente quando começava a encontrar o time ideal, com Paulinho e Ramires na cabeça-de-área e Oscar e Kaká na armação. Podia-se dizer até que a equipe estava praticamente definida. Talvez faltasse apenas decidir o segundo atacante, para jogar ao lado de Neymar. 
A evolução que começou a se desenhar diante de adversários inexpressivos, como Iraque e Japão, provou ser real contra a Colômbia, que pode não ser uma equipe de primeiríssima grandeza, mas faz excelente campanha nas eliminatórias sul-americanas e tem obtido bons resultados também em amistosos contra os grandes. 

Acho que Mano errou muito no início, quando andou perdido entre um trabalho de renovação radical (como lhe fora pedido por Ricardo Teixeira e praticamente exigido pela mídia e pela opinião publica) e uma volta ao passado, quando os resutados custaram a aparecer, principalmente, diante de adversários fortes. Agora, entretanto, me parecia bem mais equilibrado e no caminho certo. E sua demissão soou como injustiça. 

Se era para demiti-lo, por nunca tê-lo considerado à altura do cargo (pensamento de José Maria Marín e Marco Polo Del Nero, desde que assumiram o comando da CBF), teria sido mais honesto fazê-lo após a derrota nas Olimpíadas de Londres. 

Agora, Marín e Del Nero querem Felipão, mas Andres Sanchez (voto vencido na decisão de despedir Mano) quer Tite. Mas será que Marín e Del Nero ainda querem Sanchez? 

Entende-se agora por que, depois de sair do Palmeiras, Scolari recusou propostas do Grêmio, do Cruzeiro e do Qatar... 

#Fonte: Blog do RMP